O estado de Roraima registrou o maior rendimento mensal per capita dos últimos dez anos. Conforme levantamento feito pela Seplan, baseado nos dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o valor médio da renda dos roraimenses é de R$ 1.339.
O valor é referente a 2023 e foi calculado com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. Na Região Norte, Roraima possui a quarta maior renda domiciliar per capita.
Em 2022, a renda per capita em Roraima foi de R$ 1.166. Em um ano, o aumento foi de 14,8%. Para o governador Antonio Denarium, a evolução reflete as ações implementadas pelo Governo para promover oportunidades de trabalho e, consequentemente, o fortalecimento da economia local.
“Esses números comprovam que estamos no caminho certo, acelerando o desenvolvimento socioeconômico do nosso Estado, ampliando as oportunidades de trabalho, emprego e renda para a nossa população”, declarou o governador Antonio Denarium.
O secretário da Seplan, Rafael Fraia, também reiterou que a política de desenvolvimento do estado tem sido fundamental para o avanço.
“O trabalho que vem sendo desenvolvido tem ajudado o estado a crescer. Os investimentos em todas as áreas trazem segurança jurídica aos investidores, despertando o interesse das grandes empresas para se instalarem aqui. Isso é resultado do esforço conjunto da atual gestão, da iniciativa privada e do povo trabalhador, que não mede esforços para contribuir com o desenvolvimento do estado”, destacou.
Pesquisa
O rendimento domiciliar per capita é calculado como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares nominais e o total dos moradores. Nesse cálculo, são considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes, como aposentadoria, auxílios do governo e até mesmo aluguel. As estimativas servem para o rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE), conforme definido pela Lei Complementar nº 143, de julho de 2013. As informações são colhidas em visitas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.
Ranking
O Distrito Federal continua sendo a unidade da federação com o maior rendimento, com R$ 3.357. São Paulo ficou em segundo lugar, com R$ 2.492, seguido pelo Rio de Janeiro, com R$ 2.367, e pelo Rio Grande do Sul, com R$ 2.304.
Na última posição encontra-se o estado do Maranhão, com uma renda domiciliar per capita de R$ 945. O Acre ficou na penúltima posição, com uma renda de R$ 1.095 e o menor rendimento da Região Norte, seguido por Alagoas, com renda de R$ 1.110.