EDUCAÇÃO

Escola passará por obras com aulas em andamento e preocupa professores e alunos

Medida levantou questionamentos sobre como a unidade de ensino conseguiria manter a qualidade das atividades acadêmicas em meio à uma reforma.

Escola Estadual Camilo Dias (Foto: Reprodução Google)
Escola Estadual Camilo Dias (Foto: Reprodução Google)

Alunos, professores e servidores do Colégio Estadual Militarizado Camilo Dias manifestaram preocupação diante da decisão do Governo de Roraima de realizar obras de reforma na instituição, mantendo as aulas presenciais em andamento.

Segundo relatos, a notícia chegou de surpresa, e levantou questionamentos sobre como a unidade de ensino conseguiria manter a qualidade das atividades acadêmicas em meio ao caos de uma reforma.

Um servidor, que preferiu manter sua identidade em anonimato, contou à FolhaBV que a decisão teria gerado debates internos sobre a eficácia das aulas durante o período de reforma. A indicação é de que a gestão optou por essa diretriz para evitar o retorno às aulas na modalidade remota. Contudo, funcionários, alunos e o corpo docente acreditam que o ensino virtual seria a opção mais adequada, evitando potenciais transtornos decorrentes das obras.

Em resposta às inquietações, o Governo de Roraima emitiu uma nota oficial: 

“A Secretaria de Educação e Desporto informa que as aulas no Colégio Estadual Militarizado Camilo Dias serão mantidas presencialmente, apesar de as obras de reforma predial. 

A medida foi adotada para que as aulas não sejam transferidas para o formato remoto e foi anunciada diante da comunidade escolar e dos servidores presentes no ato de entrega de alamares da instituição, ocorrido na manhã do dia 9 de agosto. 

De acordo com a coordenação dos colégios militarizados, uma solução será implementada para acomodar os alunos durante a revitalização de um dos pavilhões. Os estudantes serão temporariamente realocados para o outro pavilhão, garantindo que o processo de aprendizagem continue sem interrupções”.

No entanto, mesmo diante das garantias do Executivo, a sensação entre a comunidade escolar é de incerteza. A “solução” apresentada pelo Governo é vista com ceticismo, com muitos acreditando que o período letivo ocorrerá de forma improvisada, potencialmente prejudicando o processo educacional.