O prefeito Arthur Henrique (MDB) enviou, para a Câmara Municipal de Boa Vista, três Projetos de Lei que autorizam a contratação temporária de 350 profissionais para as escolas municipais da zona urbana. Os processos seletivos, válidos por 12 meses, ainda dependem de aprovação dos vereadores.
Por sua vez, o presidente da Casa, vereador Genilson Costa (Republicanos), prometeu colocar os projetos em discussão com os parlamentares e deixou aberta a possibilidade de realizar uma sessão extraordinária, no meio do recesso, para analisá-los.
Professores
São 230 vagas para professores, distribuídas entre as seguintes especialidades: Arte (70), Educação Física (70), Língua Portuguesa (15), Matemática (15), Ciências (dez), Ensino Religioso (dez), História (dez), Geografia (dez), Língua Inglesa (dez) e Língua Espanhola (dez).
Eles vão dar aulas para alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, cuja oferta será criada pelo prefeito em seu segundo mandato. Com salário de R$ 2.906,49, os profissionais também têm direito a Gratificação de Incentivo à Docência (GID) de R$ 800, 13º salário (R$ 3.706,49) e férias (R$ 1.235,50). A jornada semanal será de 25 horas.
Assistente social e nutricionista
O prefeito propõe a autorização de cinco vagas para assistente social e 15 para nutricionista com atuação por 30 horas semanais. Os salários são de R$ 4.692,91. Na mensagem aos vereadores, Arthur Henrique destaca que eles vão atuar na Gerência de Apoio Pedagógico e Psicossocial, onde existe a falta desses profissionais durante o período vespertino, o que dificulta o atendimento das demandas “na medida que o maior número de solicitação de acompanhamento psicossocial é no respectivo turno”.
Assistente de aluno
Em outra proposta, o prefeito pede autorização para contratar 100 assistentes de aluno para jornada semanal de 30 horas e salário de R$ 1.857,71. Arthur Henrique justifica a necessidade de contratá-los devido a existência de 403 profissionais para atender 51 mil alunos distribuídos entre 140 unidades escolares e dois centros especializados em atender estudantes especiais.
O gestor considerou a redução desses profissionais por causa de afastamentos e desligamentos, a abertura de novas turmas com as ampliações e inaugurações de novas unidades escolares, bem como o fim da vigência do concurso público para contratar assistentes de aluno, realizado em 2019.