Professores de Rorainópolis entram em greve e pedem atualização do PCCR

O profissionais estão há uma semana com as atividades suspensas no município e não há previsão de fim; a prefeitura de Rorainópolis foi procurada, mas não houve retorno

Professores em manifestação no município. (Foto: arquivo pessoal)
Professores em manifestação no município. (Foto: arquivo pessoal)

Os professores da rede municipal de Rorainópolis entraram em greve após uma série de reivindicações à prefeitura. O profissionais estão há uma semana com as atividades suspensas no município e não há previsão de fim.

A principal reivindicação é a atualização do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), que, segundo a categoria, não é seguido desde 2014. De acordo com a presidente do Sindicato dos Professores do Magistério e Licenciados do Município de Rorainópolis (Sinpmur), Dhaiannie Carpanini, os docentes não recebem o reflexo do piso salarial desde 2023.

“Estamos sem nossas progressões e o prefeito [Pinto do Equador (Republicanos)] afirma que só haverá recomposição salarial em janeiro, alegando falta de orçamento. Mas queremos ver provas dessa suposta crise financeira. Ele diz que não tem dinheiro, mas a folha de pagamento está inchada. Queremos saber como isso é possível se falta recurso para pagar os professores”, afirma a presidente.

A categoria aponta que a prefeitura teria contratado 478 novos servidores para o setor da educação, sem concurso público ou processo seletivo.

Respostas

Na última quinta-feira, dia 27/9, o Sinpmur protocolou ofício solicitando uma reunião de urgência para tratar das reivindicações e da necessidade de garantias formais da prefeitura sobre a recomposição salarial, como um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). No entanto, ainda sem retorno.

“Queremos um documento oficial. Não podemos confiar em promessas sem respaldo legal, ainda mais em ano eleitoral. Estamos abertos ao diálogo, mas enquanto não houver uma resposta concreta, a paralisação continua. Precisamos de garantias, não de promessas vazias”, finalizou Dhaiannie.

A FolhaBV procurou a prefeitura de Rorainópolis para obter esclarecimentos, mas não recebeu resposta até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto para manifestação.

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