Nesta terça-feira (10), a Universidade Federal de Roraima (UFRR) recebeu a chancela da Cátedra da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) / Metodista de Comunicação, em reconhecimento ao desenvolvimento regional promovido pela instituição. Durante a cerimônia, a Rede de Pesquisadores em Comunicação e Semiótica da Amazônia (Ranauá) também foi homenageada pela Federação Latino-Americana de Semiótica (Fels).
A concessão da chancela reflete o reconhecimento internacional da importância científica e cultural de três projetos desenvolvidos pelo Núcleo de Pesquisa e Semiótica da Amazônia da UFRR: Rede de Divulgação Científica para o Estado de Roraima, Ranauá e Visualidades Amazônicas.
Segundo Roberto Chiachiri, titular da Cátedra da Unesco, a concessão da chancela é resultado de um estudo rigoroso dos grupos de pesquisa, que foram observados e avaliaram resultados éticos com impacto global. “Toda pesquisa é feita voltada para o ser humano, então vemos e reconhecemos os resultados coletivos, isso que importa para a gente”, observou.
O coordenador do Núcleo, professor Maurício Zoeuin, ressaltou que o reconhecimento é uma prova da capacidade da Amazônia de gerar ciência e oferecer uma nova perspectiva sobre o que essa região pode aportar ao mundo.
“Foram 21 anos de trabalho. O reconhecimento não surge da noite para o dia, o trabalho precisa se mostrar válido para as pessoas. Podem achar que demorou muito tempo, mas acredito que é o tempo ideal de amadurecimento de pesquisa, publicações e relações”, disse o professor.
A presidente da Fels, Clotilde Perez, enfatizou que o Núcleo foi reconhecido pela qualidade da pesquisa realizada e trajetória de atuação social do grupo. “O Núcleo tem o cuidado de fazer da pesquisa um diálogo constante com diferentes instâncias da instituição. É uma pesquisa implicada, envolvida e comprometida com a transformação das pessoas”, ressaltou.