Boca de urna e distribuição de material impresso próximo aos locais de votação, transporte irregular de eleitores e compra de votos são alguns dos principais crimes eleitorais cometidos no dia das eleições.
Em uma coletiva para informar e prevenir estas e outras infrações, o Ministério Público Federal, a Polícia Civil, Militar e Federal relataram quais são as prioridades para reforçar a segurança durante o processo eleitoral.
De acordo com o procurador regional eleitoral do MPF, Miguel de Almeida Lima, no dia da eleição é proibido a promoção de comício ou carreata, o agrupamento de eleitores ou a propaganda de boca de urna, crimes muito comuns em alguns bairros da cidade.
“Queremos garantir que não haja nenhuma forma de perseguição política, havendo um flagrante, ou uma ordem judicial, o candidato ou eleitor pode ser preso” relatou.
Estádio
A Delegada da Polícia Civil Edineia Chagas informou que aqueles infratores de crimes afiançáveis, serão encaminhados para o Estádio do Ribeirão, local que foi decidido para conter crimes de menor potencialidade.
“Será um local de apoio, já que alguns crimes cometidos não são para caso de prisão, no local haverá uma triagem para análise do delegado responsável, e será apurado se ocorreu ou não o crime” disse.
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Segundo o delegado da Polícia Federal, Anderson Dias, o objetivo é garantir que as eleições sigam de forma justa.
“A ação visa coibir o abuso do poder político e econômico de candidatos que possam corromper o processo. O papel da polícia Federal será ostensivo, circulando por todos os locais de votação, no dia especificamente , o quantitativo de crimes eleitorais aumenta intensivamente” relatou.
Coronel Magalhães Damaceno informou que haverá no mínimo dois policias em cada local de votação.
“Para a Polícia, o interior é mais preocupante e requer uma atenção redobrada, principalmente em Rorainópolis e Uiramutã que são distantes e de difícil acesso. Para evitar isso, além da Polícia Militar local, equipes da capital serão encaminhadas para esses dois municípios” relatou.
Ao todo 1.400 homens da Polícia Militar irão atuar durante o processo eleitoral, além de 110 Policiais Federais e 118 homens da Polícia Civil divididos na capital e interior.
Denúncia
A População pode contribuir denunciando pelos telefones 190 (Polícia Militar), 36211500 (Polícia Federal), 197 (Polícia Civil) ou por meio do aplicativo Pardal da Justiça Federal.
