O Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) realiza logo mais, às 09 horas, a audiência pública para sortear as urnas eletrônicas que serão auditadas na votação paralela.
A votação paralela é um procedimento feito por amostragem, que tem como objetivo validar a confiabilidade do sistema eletrônico de votação das Eleições Municipais 2016.
Conforme o órgão, serão sorteadas três seções, sendo duas da capital, 1ª e 5ª Zonas Eleitorais, e um no interior do Estado, pertencente à 6ª Zona Eleitoral. Após o sorteio, ocorrerá no plenário do TRE-RR novo procedimento de carga e lacre das urnas a serem substituídas.
A votação paralela será realizada no domingo, 02, em primeiro turno, e se houver segundo turno, no dia 30, no horário das 08h às 17h. Executada pela Comissão de Votação Paralela, presidida pela juíza Maria Aparecida Cury e composta por servidores do TRE-RR e Ministério Público de Roraima (MPRR), consiste em uma auditoria pública realizada pela Justiça Eleitoral em todos os tribunais regionais, para confirmar a segurança das urnas eletrônicas.
Trata-se de uma simulação de eleição com urnas oficiais, que seriam utilizadas no pleito e que, portanto, já haviam sido alimentadas com os dados dos candidatos e eleitores. “A votação paralela é um sistema de auditoria que foi criado para certificar a segurança dos dados inserido nas urnas eletrônicas. Assim verificamos e asseguramos aos eleitores que, o que é feito nas máquinas vai efetivamente ser regularizado, computado no final da Eleição”, explicou Aparecida Cury.
No mesmo horário das eleições, servidores e colaboradores da Justiça Eleitoral digitarão nas urnas sorteadas, um a um, todos os votos anotados nas cédulas de papel e depositados em uma urna de lona. Às 17 horas, no final da votação, terá início a apuração dos votos, e o resultado da contagem das cédulas e urnas eletrônicas devem coincidir, para comprovar que não há aduteração no processo de cômputo dos votos e totalização dos resultados obtidos nas urnas.
AUDITORIA EXTERNA
A fiscalização de todos os trabalhos durante a votação paralela, desde o sorteio à votação, é realizada também por empresa de auditoria externa, contratada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O processo é registrado por câmeras, que monitoram todo o trabalho para reforçar a lisura do processo de auditagem.
“Esse é mais um dos mecanismos específicos de segurança. Com a votação paralela qualquer fraude se torna impossível, pois se alguém conseguir burlar o sistema, tal fato será identificado pela auditoria, ao final da votação. Desta forma, a Justiça Eleitoral garante a vontade da maioria e a lisura do pleito”, destacou o a presidente da Comissão da Votação Paralela.