O autônomo Diogo Miller Abranches procurou a reportagem da Folha para afirmar que teria sido vítima de uma campanha de difamação eleitoral após ter sido apontado como integrante de uma organização criminosa por conta de uma reunião política que realizou em sua casa.
Diogo diz morar em Roraima há 20 anos e, mesmo tendo passagem pela polícia por ter comprado um carro “cajá”, nega pertencer a uma facção criminosa e está se sentindo ameaçado pela situação. “Sou pai de família, não sou de facção e tenho passagem, mas me colocar como criminoso apoiador de campanha de político é demais. Dizem até onde moro e estou apavorado com essa situação” afirmou.
O CASO – Abranches apareceu em vários grupos da rede social WhatsApp em uma matéria fake, em que o crédito é atribuído à Folha. O autônomo também apareceu em um vídeo compartilhado no horário eleitoral durante uma reunião política pedindo votos ao candidato ao governo Antonio Denarium. Nessa reunião ele apareceu com o vice da chapa e com um candidato ao Senado. Logo em seguida, aparecem no vídeo processos que o autônomo supostamente responderia e o narrador afirma que ele integraria uma facção criminosa do Amazonas.
OUTRO LADO – A reportagem da Folha foi procurada pelo advogado do senhor Abranches que, trouxe várias certidões criminais negativas em mãos, informando que seu cliente não responde a nenhum processo judicial em Roraima e Manaus.