Após dar entrevista na Rádio Folha AM 1020, o candidato à presidência da república Ciro Gomes (PDT) percorreu a avenida Jaime Brasil onde, em frente ao centro comercial Caxambu, discursou brevemente.
Ao todo, o percurso durou cerca de 20 minutos e contou com a presença de centenas de apoiadores.
O candidato afirmou que Roraima é um estado que está arcando praticamente sozinho com o fluxo de refugiados venezuelanos.
Sobre isso, ele reforçou tratará as problemáticas derivadas da crise migratória em Roraima como sendo de responsabilidade exclusiva do Governo Federal.
“Essa crise vem testando o próprio espírito cristão da nação brasileira. Porém, não é justo que Roraima banque sozinha a crise migratória. Parabenizo famílias e pessoas de bem que vem apoiando os imigrantes, mas o Estado não aguenta um fluxo migratório tão forte em tão pouco tempo. Por isso, no meu primeiro dia como presidente, se assim for vontade do povo e de Deus, assumirei a responsabilidade dessa crise. Isso é problema federal. Isso será problema meu”, discursou o candidato.
Dentre o público presente, houve a concentração de apoiadores de outro candidato à presidência que iniciaram um princípio de tumulto. Apesar disso, não ocorreram conflitos físicos, e todo o percurso continuou normalmente.
Sobre isso, a empregada doméstica Miriam Souza afirmou que a concentração não atrapalhou o andamento da visita de Ciro, e que a falta de respeito não resolve problemas sociais. “Foi um pequeno grupo que ficou enchendo o saco. Mas, no fim das contas, a paz prevaleceu. O que me deixa chateada é que nós respeitamos os eleitores de outros candidatos. Então porque eles não podem nos respeitar?”, comentou.
Outro apoiador do candidato, o técnico de eletrônica Vicente Lacerda, contou que apoia Ciro Gomes por acreditar que ele prioriza o trabalhador acima dos grandes empresários e que não propagará o ódio em seu governo.
“Até agora, o Ciro vem priorizando o trabalhador acima de tudo. E é isso que queremos. Ele tem carisma e não sai por aí pregando o ódio, mas sim soluções construtivas. Eu acredito que ele seja uma pessoa honesta, levando em conta seu histórico de vida pública, e espero que ele tente unificar um país que está tão polarizado”, explicou.
Mais informações estarão disponíveis na edição impressa desta segunda-feira, 17.