Os eleitores de Rorainópolis, na região sul de Roraima, passaram por dificuldades na hora de votar, neste domingo, 7. O sistema de biometria não estava acessível e, por isso, a demora na hora de votar causou transtorno para os eleitores que esperavam em longas filas.
Uma das reclamações aconteceu na Escola Estadual Militarizada Antônia Tavares MPF da Silva, no Centro do município. Apesar das intercorrências, ninguém deixou de votar.
De acordo com uma das responsáveis pela organização do processo eleitoral na escola, quando há erros na leitura biométrica, o mesário confere todos os dados do eleitor e, sabendo que eles estão em conformidade com as informações cadastradas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), usa sua própria biometria para permitir que o eleitor vote.
A movimentação foi intensa nas seções eleitorais da sede de Rorainópolis. Grande parte delas com filas, no entanto, a espera não foi maior que 30 minutos, segundo as informações das equipes do TRE.
Durante todo o processo eleitoral, não houve evidência de ‘boca de urna’ ou prática de qualquer outro crime eleitoral. Os locais de votação foram guarnecidos por policiais militares, fiscais e uma equipe da Justiça Eleitoral.
Em uma das seções do município, uma urna eletrônica apresentou problema de funcionamento, mas uma fiscal especializada fez o reparo, de modo, que não comprometeu a votação e nem foi necessário fazer a substituição.
Rorainópolis tem a segunda maior população dentre os municípios do Estado e, consequentemente, é o segundo maior colégio eleitoral, com quase 18 mil. (J.B)