Roraima também registrou neste final de semana manifestações favoráveis e contrárias aos dois candidatos à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). O ato faz parte de uma movimentação nacional com protestos ocorrendo em todo o país e em algumas cidades estrangeiras.
A primeira manifestação ocorreu em apoio à Haddad na manhã de sábado, 20, na Feira do Sílvio Botelho. O ato organizado pela Frente em Defesa da Democracia contou com uma tenda onde foram distribuídos livros e panfletos.
O professor Fábio Almeida, membro do movimento, informou que a ação teve como objetivo uma conversa mais direta com a população que, a seu ver, ainda desconhece muito do planejamento político do candidato. “A pessoa começa a conhecer a proposta do Bolsonaro, a tendência dela é mudar de voto para melhorar a sua qualidade de vida”, afirma.
“Avaliamos o evento como positivo. Da mesma forma que havia eleitores do Bolsonaro, tivemos a presença de vários eleitores que confirmaram o voto em Haddad”, explicou. “A gente sabe que ele fez uma votação expressiva aqui no Estado, mas não é uma hegemonia. Por isso começamos a fazer essa campanha de rua, massiva”, completou.
PRÓ-BOLSONARO – O ato contra o PT e a favor da eleição de Jair Bolsonaro ocorreu no domingo, 21, na Praça do Centro Cívico, com a organização dos grupos Direita Roraima e do Movimento Conservador Liberal de Roraima (MCL-RR).
A ação reuniu centenas de pessoas vestidas de verde e amarelo ou com camisetas estampadas com o rosto do candidato. Durante o ato, os eleitores cantaram o hino nacional e listaram os motivos de serem contrários ao retorno do PT ao poder.
Uma das organizadoras do evento, Juliana Lopes, membro do MCL-RR, explica que até o momento todas as ações foram favoráveis à Bolsonaro, mas que a intenção é de continuar com as atividades mesmo após as eleições.
“O movimento tem o intuito de continuar, é um projeto de longa data. O grupo está com o projeto de fazer palestras, trazer pessoas de outros estados para falar. O objetivo é justamente esse: unir as pessoas para mudar esse pensamento antigo de se fazer política”, informou.