A praticamente um mês das eleições, os candidatos ao governo do Estado ainda engatinham quando o assunto é angariar doações para financiar suas campanhas. Dos cinco nomes, mais da metade receberam apenas o repasse do fundo partidário que têm direito, sem participação de pessoas físicas como doadores. Empresas não podem contribuir financeiramente.
Os cinco candidatos ao governo de Roraima tem mais de R$ 7 milhões para gastar na campanha eleitoral deste ano. Conforme o sistema CandContas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), balanço parcial indica que a candidata Teresa Surita do MDB, com mais de R$ 3,5 milhões, é quem recebeu a maior quantia, até agora. Todo o dinheiro é do fundo eleitoral e foi enviado pela direção nacional do partido dela, o MDB.
Ainda conforme essa prestação de contas parcial, Teresa Surita gastou ‘apenas’ R$ 363 mil com atividades de militância e mobilização de rua.
Na segunda posição do ranking aparece o Governador Antonio Denarium (PP), que conta até o momento com a verba de R$ 3 milhões enviado pela executiva nacional do partido, além de uma doação de R$ 2 mil do ex-secretário adjunto de educação Aerton Dias. Além disso, ele doou R$ 8 mil a própria campanha.
Em terceiro lugar está o servidor público federal Fábio Almeida recebeu do PSOL, sigla pela qual é candidato a governador, o total de R$ 213 mil. Até agora ele não teve nenhum gasto registrado.
O ex-vereador Juraci Escurinho (PDT) tem R$ 500 mil oriundo da executiva nacional sem registros de gastos na campanha.
O administrador Rudson Leite do PV Não tem nesses primeiros dias de campanha, prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral e nem registro de doação ou gasto.