Todos os sinais mostram má vontade do PSC – Partido Social Cristão com relação à pré-candidatura do pastor Isamar Ramalho como deputado estadual. O mais recente foi uma nota pública divulgada pelo partido, explicando que após votação foi definido que o filiado não pode concorrer como deputado pelo PSC.
Em entrevista exclusiva à Folha, Isamar explicou que não conseguiu viabilizar sua pré-candidatura ao Senado ou ao Governo por falta de recursos e decidiu disputar o cargo de deputado estadual.
“Coloquei minha candidatura para sair a deputado estadual e o partido achou ruim e está me rejeitando pelo fato de eu não ser pré-candidato a esse cargo desde o início. Fizeram uma votação interna entre os outros candidatos e 11 pessoas do partido não para minha candidatura contra 9 que me apoiaram” explicou o pastor.
Isamar Ramalho disse ainda que a decisão não inviabiliza sua pré-candidatura e que pretende ter nova conversa com a direção do partido para evitar uma disputa judicial.
“Eu conheço meus direitos e estou tentando resolver amigavelmente antes de precisar ir à justiça. Estou respondendo publicamente porque o presidente do fez uma reunião e tornou pública a situação. Tenho certeza não teria um juiz contrário pois falta candidato aos partidos. Uma das alegações é que não pode ter candidato pai e filho. Temos vários candidatos da mesma família em Roraima, alguns bem conhecidos da população. Partido não é negócio de família é de sociedade e meu filho chegou a renunciar ao direito dele de sair candidato e mesmo assim não me aceitaram”
Nota Pública
Sobre o caso, o Partido Social cristão emitiu uma nota pública informando que um grupo de pré-candidatos a deputados estadual se reuniu no diretório do partido, para discutir a proposta de Isamar sair como candidato a deputado estadual
Segundo a nota assinada pelo presidente do partido pastor Frankemberg, no fim das filiações já havia sido definido quem seriam os pré-candidatos e o pedido de Isamar foi levado para votação do grupo.
“O grupo de pré-candidatos havia feito acordo entre si, com a anuência do partido, de que para inclusão ou não de novos pré-candidatos seria feita por grupo. Foi dada oportunidade de se discutir a proposta democraticamente, inclusive com exposição da proposta pelo próprio solicitante. Discutida a proposta foi feita votação aberta pelos presentes culminando pela não aceitação da proposta pela maioria dos presentes”