O Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) sorteou, na manhã deste sábado (29), as 23 urnas eletrônicas de oito municípios do Estado que passarão pelos testes de integridade e autenticidade das 7h às 16h desse domingo (30), durante o segundo turno das eleições. Logo após o sorteio, os técnicos da Corte prepararam os equipamentos, com nova carga e lacre, das seções sorteadas para substituir os equipamentos que passarão pela auditoria.
Para o teste de integridade, que será no Teatro Municipal de Boa Vista, foram sorteadas seis de Boa Vista, três de Caracaraí, três Rorainópolis, duas de Alto Alegre, duas de São João da Baliza, duas de Pacaraima, uma de Mucajaí e uma de Iracema.
Para o de autenticidade, as urnas sorteadas são duas de Boa Vista e uma de Rorainópolis. Nessa auditoria, não há troca de urna porque o teste ocorre na própria seção eleitoral, às 6h do dia da eleição, 30 de outubro. Nesse caso, os auditores realizam um procedimento de verificação com o objetivo de testar a autenticidade dos sistemas da urna eletrônica.
Auditoria
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Em torno de 80 servidores efetivos dos ministérios públicos Estadual (MPE) e Federal (MPF), do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) e da Justiça Federal estarão durante todo o dia da eleição trabalhando na auditoria da votação eletrônica, no hall do Teatro Municipal. O procedimento é acompanhado por representantes de instituições como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Forças Armadas, partidos políticos, TCU (Tribunal de Contas da União) e a população em geral.
O trabalho é uma simulação de votação utilizando cédulas impressas que foram preenchidas antecipadamente. “Os servidores vão digitar primeiro um voto no computador, que será impresso, e depois é replicado na urna eletrônica. Ao fim do dia e da votação é feita uma comparação entre os votos registrados nas cédulas impressas e os votos da urna, bem como a análise de compatibilidade entre os dois”, explicou Eldon Pedro, membro da Auditoria da Votação Eletrônica (CAVE).
Toda a auditoria é gravada e transmitida ao vivo pelo canal do TRE-RR no Youtube. Essa filmagem servirá para identificar possíveis erros que possam ocorrer. “Em 20 anos, nunca se constatou uma falha do sistema. Se houve alguma divergência, sempre foi por erro humano, e tudo está documentado porque nós temos sempre a filmagem de cada voto, e sempre se constatou que todas as divergências foram por erro humano na digitação”, ressaltou.
