Veja o que dizem os planos de governo dos candidatos a governador de RR

Para a disputa pelo Palácio Senador Helio Campos em Roraima, cinco nomes foram oficializados: Antonio Denarium (PP), da coligação “Todos Trabalhando e Deus Abençoando”; Fábio Almeida (PSOL) da Federação Psol Rede; Juraci Escurinho (PDT); Rudson Leite (PV) da Federação Brasil da Esperança e Teresa Surita (MDB) da coligação Roraima Muito Melhor.

Os concorrentes apresentaram plano de governo ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), um documento que indica as ideias para a administração.                               
Antonio Denarium dividiu o plano em nove eixos: Saúde, Educação, Segurança, Cultura, gestão Administrativa, bem-estar social, desenvolvimento, infraestrutura, cuidado com povos indígenas. Os eixos são abrangentes e impactam vários setores da administração pública. Em 10 páginas, o atual governador de Roraima exemplifica as ações imediatas que aplicará caso seja reeleito.                      
                        
Escolhido como candidato pela federação Psol e Rede, Fabio Almeida apresentou 13 propostas para uma possível gestão separadas em diretrizes bases e específicas. Os temas são diversificados, indo desde economia e sustentabilidade até direitos humanos. são 13 pontos que fundamentam o processo de construção do programa político da Federação PSOL/REDE, no Estado de Roraima.

Rudson Leite catalogou as ideias em procedimentos temáticos que consideram ações para áreas como educação, saúde, desenvolvimento, emprego, renda, segurança pública e outros. O presidente do PV admite que as 30 ações elencadas no documento de 29 páginas são “conceituais e metodológicas” e servirão para nortear uma possível gestão de 2023 a 2026.

Rudson pretende dividir a Boa Vista em 08 setores, e para cada setor será designada uma cor para melhor visualização da população daquilo que ocorrerá em cada setor, nas áreas de geração de empregos, saúde, repovoamento de rios, parque da lembrança, criação de uma secretaria estadual da micro, pequena empresa, educação ambiental preventiva, redefinição de critérios de exploração de áreas de assentamento no bioma amazônico além dos programas para o desenvolvimento da agricultura familiar  e recuperação da infraestrutura do estado.

A candidata Teresa Surita definiu as propostas em 14 eixos, voltados para a Educação, Saúde, Agricultura, Segurança    Pública, Economia, Trabalho    e   Geração Emprego    e    Renda, Logística, Transporte e Mobilidade Urbana. Desenvolvimento     Sustentável, Recursos Hídricos, Saneamento e Energia, Modernização, Inovação, Tecnologia e Empreendedorismo Habitação, Cultura, Esporte    e    Lazer, Turismo e Políticas    Transversais     e    Sociais.

Dos cinco nomes apresentados para a disputa do Palácio Senador Helio Campos, Juraci Escurinho é o que tem o menor plano de governo com sete compromissos voltados para crianças e jovens de nosso país, além dos interesses dos trabalhadores, da mulher, na luta pela causa das populações afrodescendentes, populações indígenas, a defesa da natureza brasileira além da recuperação para o povo brasileiro de concessões estratégicas do País, feitas a grupos e interesses estrangeiros.

As propostas de trabalho, sinalizam a adoção de políticas de governo para estimular a adoção das melhores práticas para o desenvolvimento sustentável do Estado do Roraima.

A Folha analisou as propostas dos candidatos nas principais áreas. Para a educação, as proposições giram em torno da ampliação da rede pública de ensino, assim como a valorização dos profissionais da área. Na segurança, os concorrentes citam como um dos principais focos a integração da tecnologia para o combate da criminalidade, principalmente das facções.

Na geração de emprego, a atenção será voltada principalmente para a atração de investimentos e no desenvolvimento da atividade industrial, concentrando-se na criação de políticas públicas de fomento ao comércio. Para a saúde, as proposições se comprometem a ampliar a capacidade de atendimento da rede estadual, com ações específicas para atender as demandas que sofreram atraso por conta da pandemia da Covid-19.