Veja quanto cada candidato ao governo já arrecadou e gastou até o momento

Corrida ao Palácio Senador Helio Campos movimentou R$ 7,4 milhões em doações de campanha; R$ 7,2 milhões, ou 97% dos recursos, tiveram origem em repasses do Fundo Eleitoral

A corrida ao Palácio Senador Helio Campos já movimentou R$ 7,4 milhões na soma das arrecadações divulgadas, até esta quinta-feira (15), pelos cinco postulantes ao governo roraimense em 2022. O levantamento da Folha considera os relatórios disponíveis no site candcontas com a primeira prestação parcial.

A 17 dias das eleições de 2 de outubro, 97% dos recursos, o equivalente a R$ 7,2 milhões, tem origem no Fundo Especial. Também conhecido como Fundão Eleitoral, o mecanismo conta com R$ 4,9 bilhões do Orçamento Federal para o financiamento público de campanhas.

Alvo de críticas da sociedade e de boa parte dos partidos, a ferramenta é a fonte de receitas prioritária de todas as candidaturas ao principal cargo do Poder Executivo.

Esse dinheiro é utilizado para custear materiais de publicidade, prestadores de serviços, produção de conteúdo para o horário gratuito em rádio e TV, pesquisas, entre outras despesas.

Liderando as arrecadações líquidas, Teresa Surita (MDB) já relatou ao TSE ter arrecadado R$ 3,5 milhões, todo dinheiro doado pela Direção Nacional e pela Direção Estadual do MDB. 

Ela já gastou uma grande parte do recurso (R$ 2.508.647,8) com atividades de militância e mobilização de rua (R$879.324,40); Despesas com pessoal (R$558.119,40); Publicidade por materiais impressos (R$451.900,00); Despesas com transporte ou deslocamento aéreo (R$325.000,00); locação de veículos (R$294.304,00)

Na segunda colocação está Antonio Denarium (PP), que possui doações feitas prioritariamente pelo Fundo eleitoral (R$ R$3.000.000,00) , por ele mesmo (R$8.000,00) e por amigos. Entre eles, estão o ex-secretário adjunto de educação Aerton Dias ( R$2.000,00) e o seu irmão Orcini Garcia ( R$2.000,00).

No total ele recebeu R$3.012.000,00 milhões dos quais já gastou 1.399.302,04 com pagamento de campanha eleitoral (R$515.000,00); Publicidade por materiais impressos (R$392.500,04); Atividades de militância e mobilização de rua (R$199.450,00); Publicidade por adesivos (R$192.352,00) e serviços advocatícios (R$100.000,00)

Em terceiro vem Juraci Escurinho que recebeu R$500.000,00 da Direção Nacional do Partido Democrático Trabalhista. O candidato não lançou nenhum gasto ou despesa de campanha apesar do prazo ter se encerrado.

Quarta maior receita, Fábio Almeida do Psol recebeu R$219.785,92 dos quais R$213.285,92 foi d direção nacional do partido. Ele tem entre os doadores, abaixo dos repasses partidários, uma doação própria no valor de R$4.000,00 e outra doação de Danubia Dos Santos Pereira no valor de R$2.500,00.

Nos gastos de campanha a maior parte do recurso foi gasta com publicidade por materiais impressos (R$52.775,00); locação de veículos (R$26.000,00); Serviços contábeis (R$20.000,00); Produção de jingles, vinhetas e slogans (R$20.000,00); Combustíveis e lubrificantes (R$8.846,00)

Por fim o candidato do PV, Rudson Leite, recebeu R$148.889,00 do Fundo Partidário e não tem ainda despesas ou gastos registrados no Candicontas