Uma das jovens promessas predestinadas no jiu-jítsu é o caçula da delegação macuxi que vai ao Sul-Americano Kids no Rio de Janeiro – o pequeno Carlos Henrique Correia Filho de apenas seis anos de idade já é faixa cinza e representa a academia Zenith North Team Leal, no evento continental que será disputado nos dias 20 e 21 de agosto, na Arena Coronel Wenceslau Malta, no Parque Olímpico da Vila Militar Deodoro, no Rio de Janeiro.
A competição é de organização da International Brazilian Jiu-Jitsu Federation (IBJJF) e tem dez nomes inscritos na categoria do lutador macuxi. O certame reunirá os melhores atletas kids da América Latina.
Caçula fome por títulos
Nascido em Boa Vista, o garoto Carlos Henrique se supera diariamente para prosseguir sonhando no esporte e tem como meta fazer história na arte suave e entrar para o rol de grandes ídolos. Ele concilia os treinamentos com o professor e faixa preta Milson Leal e o 2° ano do ensino fundamental, na escola do Sesi, na capital. Nasceu e seu criou no bairro Aeroporto. Em busca do sonho encara quatro horas de treinos diários, de segunda a sexta nos tatames, o guri já tem as orelhas enroladas e sonha em ser casca-grossa.
“Quero viver do jiu-jítsu e ser um lutador conhecido mundialmente. O meu sonho é ser campeão do Mundial e levar a bandeira de Roraima comigo”, almeja o garoto Carlos Henrique.
Pai do garoto, o empreendedor Carlos Henrique é o “papaitrocínio” do menino, com notas boas na escola e disciplina nos horários. Atualmente é não só caçula e campeão, mas referência kids na arte suave de Roraima.
“É super dedicado e sempre foi disciplinado na escola. As notas precisam ser boas, para poder ele seguir no jiu-jítsu, o Carlos Henrique tem muita responsabilidade, desde pequeno”, disse o pai Carlos Henrique.
Principais títulos
Apesar de ter apenas seis anos de idade, o garoto macuxi conquistou títulos de referência na carreira. Faturou o Campeonato Roraimense 2022, Campeonato Amazonense 2022, Campeonato Brasileiro de jiu-jítsu 2022- CBJJ e Copa Boa Vista de jiu-jitsu 2022.
Por João Paulo Oliveira