Ídolo e ex-goleiro colorado Raimundo Nonato da Silva Moura (Pitoco), hoje com 49 anos é dono de um currículo invejável, Pitoco foi pentacampeão na carreira. Ele fez história no Índio da Consolata, sendo tricampeão roraimense 1994, 1996/1997. Também está no rol pelo Tricolor da Mecejana, com o título do Estadual de 2003. No São Raimundo encerrou carreira sendo campeão roraimense em 2005. Aposentado dos gramados, o ex-camisa 1 do Baré Esporte Clube, hoje administra sua criação de bovinos em sua fazenda, no município de Alto Alegre, e possui uma empresa de técnico em manutenção de refrigeração.
Colorado roxo, Pitoco exaltou Índio da Consolata nos anos 1990, que passava o carro nos rivais. “Jogar no Baré em 1997, o sinônimo da ápice do atleta de futebol em Roraima”, frisou o arqueiro titular do Mais Querido, nos títulos dos Campeonatos Roraimenses de 1996/1997 e 1999.
Jogo mais importante da carreira
O ídolo Pitoco defendeu um pênalti na decisão do Estadual de 1997, o jogo estava empatado em 1 a 1. O Colorado bateu o Mundão por 3 a 1 e ficou com o título, com dois gols da atacante Emerson, na tarde de 6 de junho de 1997, no Canarinho.
“Tarde de casa cheia e o bicampeonato foi uma cereja, era a terceira edição da era profissional. O Baré movia carreatas e atraía o torcedor ao estádio naquela época”, disse Pitoco.
Melhor atacante que enfrentou
Pela Copa do Brasil de 2005, o São Raimundo-RR duelou contra o Botafogo-RJ e perdeu por 4 a 1 no estádio Canarinho, em Boa Vista. Na noite de quarta-feira, 17 de fevereiro de 2005.
O meia Ramón (ex-Vasco e seleção brasileira) abriu o placar para o Botafogo, cobrando falta minutos do primeiro tempo. Garrincha deixou tudo igual para o São Raimundo: 1 a 1. Os botafoguenses passaram na frente do placar ainda na primeira etapa: com Ramon novamente: 2 a 1.
Na etapa final Caio hoje comentarista ampliou e o finado Alex Alves deu números finais ao jogo: 4 a 1.
“Era um timaço Guilherme, Alex Alves, Caio e Ramon. Um timaço, não tem como comparar. Foram os melhores jogadores que enfrentei, mas eu posso citar o Rigoberto do Roraima, ele nos dava muito trabalho. Era muito difícil enfrentá-lo”, disse Pitoco.
Por João Paulo Oliveira