Esporte

Ex-zagueiro Pedrão tetra pelo Baré e campeão pelo RR segue como empresário

Aos 62 anos, o ex-atleta tem uma empresa de produção rural

O ex-zagueiro Pedro Ribeiro Pires de Souza, de 62 anos de idade, mais conhecido como Pedrão é um dos mais ídolos da história do Baré Esporte Clube, clube por onde foi tetracampeão do Campeonato Roraimense 1982, 1984, 1986 e 1988, e bicampeão do extinto Copão Amazônia 1983 e 1985. Também foi campeão Estadual pelo Atlético Roraima, por onde encerrou a carreira aos 29 anos.

Criado na Consolata, perto do Centro de Boa Vista, Pedrão é um dos quatro filhos do finado Ribeirão, o maior “olhar clínico” e descobridor de talentos da história do futebol roraimense. Ex-zagueiro “madeira de lei” que guardava os seus gols, relembra os anos 80 como atleta.

“Sinto falta da época de jogador, todos no eram amigos, naquele período se jogava futebol por amor a camisa. Gostávamos de defender os clubes, não se joga mais futebol assim. Tudo hoje é questão de profissionalismo. Ainda jogo meu futebol entre veteranos, para manter saúde e ver os amigos”, disse Pedrão.

Jogo inesquecível

Cobrando falta, ele abriu a contagem na vitória por 2 a 0 sobre o Trem-AP, na conquista do bicampeonato do Copão da Amazônia, ocorrida na tarde de domingo, 29, de setembro de 1985, no estádio Canarinho, diante mais de 10 mil expectadores. O camisa 10 daquele time mágico do Baré era seu irmão Gilvandro, que faleceu de parada cardíaca, em 2009.

“Foi o gol mais importante que eu já fiz em toda minha vida, representa muito para mim e para o Estado de Roraima. Pela importância da conquista do Copão Amazônia”, disse Pedrão.

Nascido em Boa Vista (RR), Pedrão hoje tem uma empresa de Produção Rural e Agropecuária, no Estado de Roraima.

“Adversários mais difíceis de marcar”

O experiente e vencedor Pedrão teve um currículo invejável, apesar da carreira curta de jogador de futebol. Ele elegeu dois adversários mais “chatos” que enfrentou. “O atacante Barreirinha do Atlético Roraima e meu irmão Gilvandro quando o enfrentei contra o Baré, dois grandes craques”, disse Pedrão.

Por João Paulo Oliveira