Esporte

Excluída de competição no Amazonas, atleta move ação contra FRV no TJD

A atleta foi excluída da competição em Manaus por não estar renovada na Confederação Brasileira de Voleibol, embora tenha entrado com a documentação em tempo hábil na FRF

A atleta de vôlei de praia, Patrícia Carvalho disse que vai entrar com processo de danos materiais e morais contra a Federação Roraimense de Voleibol (FRV) junto ao Tribunal de Justiça Desportiva de Roraima (TJD/RR).

O motivo foi sua exclusão da Terceira Etapa do Circuito Band Salvare de Vôlei de Praia, evento realizado neste final de semana em Manaus-AM, depois de já ter sido classificada no Torneio Qualifying e estar disputando a primeira partida da Etapa deste final de semana.

“Já entrei em contato com o Álvaro Contreras, um dos membros do Tribunal de Justiça Desportiva de Roraima, e amanhã (hoje) vou dar entrada com todos os documentos, a súmula dos jogos que competi e cópia de passagens minhas e da parceira Erlane Mota, que veio do Acre, e vamos juntar tudo e entrar com o processo solicitando ressarcimento das despesas e por danos morais ao ser excluída da competição por um erro da federação”, disse.

Com experiência de mais de 15 anos atuando no voleibol roraimense, Patrícia informou que é inscrita na FRV e que é a única atleta de Roraima a ser convocada para a Seleção Brasileira e chegou a fazer dupla com Talita, que disputou os Jogos Olímpicos deste ano.

Segundo informou, depois de estrearem com vitória de 2 a 0 sobre a dupla Juliana e Mônica, que veio a ser a campeã da Etapa, durante o segundo jogo o presidente da Federação Amazonense de Voleibol (FRV), Tadeu Picanço, parou o jogo para comunicar que Patrícia estava irregular, pois sua documentação de renovação de inscrição só havia sido enviada pela FRV para a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) no sábado, dia 10, depois do prazo de inscrição que encerrou dia 9.

“Entreguei essa documentação ao Nedson (diretor técnico) na manhã de quinta-feira, dia 8, e essa renovação é automática, não precisa ninguém autorizar”, disse. “Sem essa renovação meu nome não aparece na CBV para competições oficiais e por isso fui desclassificada da competição e minha parceira de dupla também”, frisou.

Para se resguardar de possíveis retaliações por parte da FRV, a atleta afirmou que vai remeter cópias do processo para a Comissão de Ética da Confederação Brasileira de Voleibol. “Quero que a Comissão de Ética da CBV tome uma postura em relação ao presidente da FRV, Azuilo Brito e puna quem tiver de punir”, afirmou.