Esporte

Federação rebate contestação sobre Melhores do Ano

Em nome da Federação, Daniel Trindade, atual diretor técnico da Federação alegou cortes de gastos e falou que solenidade é ato discricionário da instituição.

O ano apenas começou e com ele diversas modalidades vem iniciando suas atividades. Pela arte suave os trabalhos começaram no dia 20 deste mês, quando ocorreu o Norte Internacional de Jiu-Jitsu. Após esta realização, leitores da Folha se manifestaram com relação ao reconhecimento no fim do ano. Com relação ao assunto, a Federação de Jiu-Jitsu do Estado de Roraima (FJJERR) se pronunciou e rebateu algumas contestações.

Os principais questionamentos ficaram por conta da não realização da cerimônia Melhores do Ano em 2018, frustração dos atletas que participaram de competições, ranking e cobrança de explicação. 

“Isso se eles da Federação fizerem a cerimônia dos melhores do ano, porque em 2018 era pra terem feito e não fizeram nada o que é uma verdadeira frustração pro atleta que se dedica tanto, se inscreve em todos os campeonatos, dá o seu melhor e no final não tem a cerimônia de nada. Aí não sei pra [que] ranking no final das contas! e nem explicação a Federação dá pra os atletas”, disse um leitor.

O diretor da Federação Daniel Trindade esclareceu a situação alegou corte de gastos: 

“A gente montou um calendário da Federação de 2018 que ia de janeiro a dezembro, sendo que do meio do ano pro final o Estado entrou em recessão, entrando em recessão a gente suspendeu as competições. As competições é que pontuam para os Melhores do Ano. Não há premiação, no final do ano a gente dá um certificado, um papel escrito pela Federação onde diz assim: ‘o atleta fulano de tal foi reconhecido como melhor do ano na sua categoria. Nós tínhamos programados quatro eventos e só tiveram dois, por isso nós não fizemos”, esclareceu.

 “O evento é só uma solenidade, um ato discricionário. Se a instituição está em crise ela tem que cortar gastos. Se ela não tem condições de arcar com as despesas, porque a nossa Federação hoje não tem apoio do poder público e se a não tem apoio tem que ter recursos próprios e se não tem como é que vai fazer? No Melhores do Ano tu vai ter que alugar um auditório, tem que ter som, iluminação, vai ter que vai mais de 500 certificados, então tudo isso é gasto. Então ter o evento ou não por parte da Federação é discricionário. Ela faz se quiser e tiver condições de fazer”, completou. 

Trindade completou ainda relembrando o fato da criação da solenidade. “Quem implementou essa história de melhores do ano fui eu, então por isso tenho absoluta propriedade de falar disso. Se não tem como dá a certificação de Melhores do Ano não vai ter. não é premiação, é certificação”, finalizou.

Trindade destacou ainda que a FJJERR tem uma limitação por não ter qualquer tipo de patrocínio, seja ela privada ou pública. Na primeira competição realizada pela entidade, mais de 700 atletas participaram do evento que recebeu atletas de Roraima (capital e interior), do Amazonas, e de países vizinhos como Venezuela, Guiana e Suriname.