Flávia Cantanhede faz avaliação pessoal no ano

O ano está chegando ao fim, e neste período atletas, dirigentes, federações e desportista no  modo geral fazem um balanço da temporada e com a Flávia Cantanhede não foi diferente. A nadadora do clube Aquática Marinho fez uma avaliação de sua empreitada esportiva em 2018. A atleta teve vários feitos sendo um deles, a primeira roraimense a competir nos 8,5 km do Rio Negro Charllenge.

Flávia fez um breve balanço de sua carreira em competições em 2018. Para ela foi bem difícil, mas que a mesma soube tirar proveito com quebras de recordes e bastante medalhas .

“Meu ano de 2018 começou um pouco complicado, com um 1º semestre bem difícil, no qual tive de abrir mão de alguns campeonatos importantes e da minha própria dedicação nos treinos por problemas de saúde na família. Já no 2º semestre que pude me recuperar, aí  é que vieram os resultados positivos: quebra de recorde absoluto Estadual da prova de 1.500 metros feminino, que já durava 14 anos; 5 medalhas (3 bronzes, 2 pratas) no Norte/Nordeste Interfederativo; 6 medalhas (2 bronzes, 4 pratas) no Norte/Nordeste interclubes; e fechei o ano com o terceiro lugar (bronze) no Rio Negro Challenge, na prova de 8,5 km”, contou .

“Um balanço geral de um ano q começou bem difícil, mas com muito trabalho, muita dedicação e muita força da minha família, das minhas treinadoras e dos meus apoiadores e patrocinadores pudemos concluir a temporada com bons resultados”, completou.

Flávia contou a reportagem da Folha de Boa Vista qual competição desse ano que a atleta considera especial: “Nesse ano tive duas competições marcantes: uma foi a Copa Roraima, na qual obtive o recorde dos 1.500m Livre, a outra foi o Rio Negro Challenge, nos 8,5 km”, disse.

Na prova dos 8,5 km – maratona aquática – do Rio Negro Challenge, Flávia entrou para história como a primeira mulher a participar da prova. Ela não só participou como chegou a ocupar um lugar no pódio ao chegar em 3º lugar. Ela falou do desafio.

“Já tínhamos um representante masculino no evento e na prova [Flávio Monteiro], mas fui a primeira mulher a encarar esse desafio, que foi proposto pelas minhas treinadoras, Kamyla Brasil, Teca Marinho e Adriana Mitidieri. Elas, muito mais do que eu mesma, tinham convicção de que eu poderia realizar a prova com o êxito que realizei. Essa confiança e incentivo delas foram muito fortes e eu consegui competir bem e ficar ainda mais satisfeita com o feito”, revelou.

O ano termina e a atleta já está de olho nas futuras competições em 2019. “2019 já estamos com todos os objetivos traçados e na esperança de que os imprevistos sejam mínimos para interferir na preparação. Vamos dar continuidade no trabalho com muita intensidade e dedicação”, finalizou.