Um dos nomes curiosos do nosso futebol, o ex-meia-esquerda Marcos Antônio da Costa Silva, 53, conhecido como Marquinhos Picote entrou para o rol de ídolos por clubes rivais macuxis. Ele é o nosso escolhido e resolvemos saber por onde anda o ídolo de Baré e Atlético Roraima nos anos 1990. Foi campeão roraimense pelo Tricolor da Mecejana em 1995 e pelo Índio da Consolata em 1996. Hoje atua como servidor público federal.
Nascido no município de Piripiri (PI), o ex-meia-esquerda Marquinhos Picote era habilidoso, dono de uma ótima visão de jogo e exímia bola parada. Foi lançado no time profissional do 4 de Julho aos 16 anos de idade. Chegou em Boa Vista para reforçar o Atlético Roraima com apenas 20 anos, veio como promessa e contribuiu para o primeiro título profissional do futebol local, pelo Atlético Roraima, em 1995.
Logo mais tarde Marquinhos chamou atenção da diretoria barelista, a mais “poderosa” da época, reforçou o Mais Querido e por lá levantou os troféis de 1996 e 1997. Se tornando um dos poucos jogadores a fazer história em dois clubes que travam tamanha realidade e dividem as maiores torcidas do eixo. Picote encerrou a carreira pelo São Raimundo, aos 34 anos, em 2003.
“O futebol me deu tudo que tenho, uma família maravilhosa. A saudade é de ter dado sempre o meu melhor por onde joguei, hoje ainda me divirto jogando futebol”, disse Marquinhos Picote.
Jogo inesquecível
Para Marquinhos Picote, as finais do Campeonatos Roraimenses de 1996 e 1997 foram as mais marcantes de sua carreira. “Perdemos nos pênaltis para o Baré, em 1997 Foi um jogo muito quente e com muita pegada”, relembra Marquinhos Picote.
“Em 1996, lembro que marquei um gol de falta contra Sampaio, que deu a caminhada para o título do Estadual”, conta Picote.
Lembrar de rivais se tornou atípico no futebol, Picote elege adversário inesquecível. “Jogar contra o ex-goleiro do Baré Júnior Pinho exigia mais concentração. Ele era bom demais. Foi decisivo nos pênaltis de 1997”, conta Picote.
Por João Paulo Oliveira