O skate sempre salvou a vida das pessoas e agora cada vez mais do que nunca dentro da infância da garotada macuxi. A pequena Lívia Amaral de apenas oito anos de idade é a nova integrante da Drop.411, equipe de skate roraimense que busca sempre representar RR nas competições nacionais e tem como objetivo integrar atletas na Seleção Brasileira em Olimpíadas.
O primeiro treinador é Willians Braga da Drop.411, que rasga elogios para criança. “É muito esforçada e tem uma boa compreensão no que é passado, isso ajuda muito no aprendizado e no desempenho no skate. Na primeira aula já observei que ela é diferente e tem um potencial”, disse Willians Braga.
Lívia participou do primeiro campeonato e tirou sua primeira colocação competindo com atletas maiores. “Entrou sem medo e bem firme nas manobras, cometendo apenas dois erros na sua linha. Ela vai entrar na mentoria Drop.411 que é apenas para atletas, que serão futuros campeões roraimenses e visando as olimpíadas”, disse Braga.
Família
A mãe da garota e promessa do esporte, a servidora pública roraimense Natalie Mota conta que a menina Lívia Amaral já tem elasticidade suficiente para brincar com o “carrinho” e ter talento para seguir os passos no skate.
“A Lívia desde muito pequena sempre demonstrou gostar de skate. Ela sempre brincou, mas nunca tinha tido aula com professor orientando. É uma menina muito ativa, não tem medo de altura, encara o pulo e descida. Há três meses entrou nas aulas e se destacou pela idade que tem”, disse a mãe, Natalie Mota.
Sonho de Lívia Amaral
A menina macuxi Lívia Amaral tem como ídolo a skatista brasileira Rayssa Leal, nascida em Imperatriz (MA), com 14 anos já carrega o vice-campeonato olímpico e ostenta como medalhista de ouro nos X Games. Popularmente chamada de “Fadinha do skate”, ganhou esse apelido após ter seu vídeo viralizado na internet aos oito anos de idade, fazendo manobras de skate fantasiada de fada.
“O meu maior sonho dentro do skate é chegar aos campeonatos de outros países e conhecer a atleta de skate Rayssa Leal”, disse a pequena Lívia Amaral.
Por João Paulo Oliveira