Apesar de ter levado a menor delegação de sua história, o Brasil fez história ao quebrar recordes de conquistas nos Jogos Pan Americanos de Lima/Peru, competição que reuniu até ontem, dia 11, as maiores potencias do esporte das Américas.
Com 485 atletas, o país encerrou a competição na segunda colocação do quadro geral de medalhas, com 171 conquistas, sendo 55 de ouro, 45 de prata e 71 de bronze. O desempenho do Brasil só não foi maior que o dos Estados Unidos, que fechou o Pan de Lima com 293 medalhas (120 de ouro, 88 de prata e 85 de bronze).
O número de medalhas em Lima é o maior que nas edições anteriores. Foram 30 a mais que as últimas duas edições em Guadalajara/México (2011) e Toronto/Canadá (2015), além de superar a melhor marca que era do Rio de Janeiro/Brasil (2007) em 14 no total. Em ouros, foram 55 no Peru, três a mais em relação ao Rio, maior resultado até então.
Um levantamento apontou que o Brasil teve um ouro a cada 12,67 atletas na competição. Em Guadalajara, o número havia melhorado, com 10,87 ouros per capita e 1 medalha para cada 3,70 atleta que compôs a delegação. A campanha teve uma piora em Toronto, quando foram necessários 14 atletas para cada ouro e 4,18 por pódio.
O bom desempenho do país foi obtido graças às participações em esportes como atletismo, natação, canoagem slalom, ginástica artística, hipismo, judô, taekwondo, triatlo e vela, além de somar em esportes em que o país não tem grande tradição, caso do badminton.
Por outro lado, o destaque negativo da participação brasileira foi nos esportes coletivos, com exceção apenas do Basquete feminino, que voltou a conquistar um ouro depois de 28 anos. O país não conseguiu medalhas no futebol, no beisebol, softbol, basquete masculino e hóquei sobre grama. No vôlei, apenas um bronze no masculino e o feminino fora do pódio.
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*INFORMAÇÕES: Portal UOL