Esporte

Náutico-RR perde por 2 a 1 do Tufão e chances de vaga ficam distantes

Denis Pedra e Mateus Oliveira marcam para o São Raimundo (AM). Flávio Caça-Rato desconta para o Timbú

Noite fria, de bola rolando e jogo equilibrado. O Náutico sofreu revés por 2 a 1 para o São Raimundo (AM) nesse sábado (11), no estádio Canarinho, em Boa Vista. O jogo foi válido pela nona rodada do grupo A1 da Série D do Campeonato Brasileiro.

Com o resultado, o Tufão assumiu a vice-liderança do grupo pela primeira vez, com 17 pontos conquistados. O time roraimense permaneceu na lanterna da chave, com dois pontos e longe do G4, que vai ao mata-mata.

O jogo

Dentro de campo, o São Raimundo ditou o ritmo do primeiro tempo, com a proposta de Aderbal Lana, que ocupou o campo de defesa do time de Roraima e impossibilitou o toque de bola do rival. O Náutico, de Fernando Narigudo, tentou sair, mas os amazonenses abriram diferença por 2 a 0 de vantagem.

Logo aos sete minutos de jogo, o árbitro paraibano Afro Rocha de Carvalho Filho marcou pênalti. O centroavante Mateus Oliveira perdeu a cobrança, que o goleiro Katê foi lá e espalmou no canto. A bola sobrou para lateral, Souza cruzou e Denis Pedra mandou de cabeça no primeiro “pau” e abriu placar: 1 a 0.


Náutico, de Fernando Narigudo, apesar do revés, mostrou evolução (Foto: João Normando)

Os visitantes ampliaram aos 19 do primeiro tempo. Denis Pedra desta vez foi o garçom e serviu Mateus Oliveira, que mandou de cabeça e marcou o segundo: 2 a 0. 

Na etapa final, o time de Manaus diminuiu o ritmo e o Náutico achou o jogo interessante. Com um elenco jovem e com muito fôlego, gramado pesado e os visitantes com as pernas cansadas, a mobilidade de Ytalo obteve um pênalti, que o Náutico diminuiu com cobrança categórica de Flávio Caça-Rato: 2 a 1.

Próximos jogos

Os dois times voltam a campo pela décima rodada da Série D. O Náutico visita o Rio Branco, no domingo (19), às 19h (de Boa Vista), no estádio Florestão, na capital acreana. O São Raimundo recebe o Amazonas, às 16h do mesmo dia, na Colina, em Manaus.

*Por João Paulo Oliveira