A delegação paralímpica roraimense encerrou a etapa regional das Paralimpíadas Escolares nesta sexta-feira (1º), em Brasília, com 26 medalhas, sendo 15 de ouro, oito de prata e três de bronze. Com as conquistas, a equipe superou o número obtido na edição do ano passado (21).
Com o maior número de paratletas de sua história na competição, Roraima, representado na natação, atletismo e bocha, ainda superou a única prata e as duas medalhas de bronze conquistadas em 2022, exceto os 18 ouros obtidos na edição anterior.
“Essa campanha é um marco na história do esporte paralímpico de Roraima. São medalhas que envolvem o esforço conjunto dos atletas, familiares, treinadores e Poder Público. Além de superar a marca histórica de 21 medalhas em 2022, conseguimos a classificação de atletas para a etapa nacional em dezembro”, destacou o professor Vinícius Denardin Cardoso, chefe da delegação.
Atletismo
No atletismo, dois competidores conquistaram três ouros, cada: Jhonatta Abreu (F40 – baixa estatura) nas provas de arremesso de peso, lançamento de dardo e lançamento de disco; e Jorge Tortoledo no arremesso de peso, no lançamento de dardo e nos 75m, pela categoria F34 (transtorno do movimento de baixo grau no tronco e braços, e de alto grau nas pernas).
Por sua vez, Maria Cecília Silva (T54/F55 – transtorno do movimento de alto grau no tronco e pernas, e ausência de membros), foi ouro nos 60m, lançamento de pelota e 150m. Já Kamilla Silva (F33 – transtorno do movimento e falta de coordenação motora moderada) foi ouro no arremesso de peso e prata no lançamento de pelota.
Além disso, Myguel Ramos (F35 – transtorno do movimento e falta de coordenação motora moderada) foi prata no lançamento de dardo e no arremesso de peso. Carlos Gabriel Ramos, que disputa categoria com atletas com transtorno do movimento e falta de coordenação motora moderada em um dos lados do corpo (T37), foi prata nos 1.000m e bronze nos 75m e 250m. Por fim, Ananda Silva (T20 – deficiência intelectual) foi bronze no arremesso de peso.
Natação
Ana Clara Linhares foi ouro nos 50m e 100m livre, e 50m borboleta em categoria (S7) que reúne atletas com transtorno do movimento de grau baixo a moderado nos braços, no tronco e nas pernas, de grau moderado em um dos lados do corpo, com baixa estatura ou com ausência de membros.
Lucas Vinicius Peres foi ouro nos 50m borboleta e 200m livre, e prata nos 50m e 100m livre da categoria S5 (falta de coordenação motora de grau moderado, transtorno do movimento de alto grau na base do tronco e nas pernas, ou com ausência de membros).
Maria Clara Andrade foi prata nos 50m e 100m livre da classe S9, de nadadores com falta de coordenação motora de baixo grau nos braços e nas pernas, com incapacidade física de alto grau em uma das pernas ou com ausência de membros.