Servidor público representará Roraima na Copa de Futebol de Mesa

A paixão pelo futebol de mesa começou cedo na vida do servidor público Marlon Souto Maior. Aos 10 anos de idade, ele se destacava entre os amigos de escola pela habilidade com os botões e a palheta.

Os anos se passaram e a brincadeira se transformou em uma séria rotina de treinos e, como resultado desta total dedicação, medalhas e troféus conquistados em diversas competições.

Marlon é considerado o segundo melhor botonista em atividade no Amazonas, estado considerado o maior pólo da Região Norte na prática desta modalidade. Em 2012, ao passar em um concurso público, mudou-se para Roraima e resolveu competir nos eventos esportivos representando o estado.

“Quero passar o resto dos meus dias aqui em Boa Vista, cidade incrível e hospitaleira, e nada mais justo que representar o estado em competições nacionais”, revelou.

o botonista pretende fundar a Federação Roraimense de Futebol de Mesa com intuito de levar a modalidade para escolas públicas e faculdades como forma de descobrir novos talentos.

Com apoio da Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura (Fetec), Marlon, que joga oficialmente há oito anos, competirá entre os dias 2 a 4 de setembro a Copa do Brasil de Futebol de Mesa 2016, em Londrina- PR.

Os treinos são de quatro a seis horas por dia e ensaia uma média de 500 chutes.

“Os atletas de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná tem 100% de aproveitamento nos chutes em cada partida, por isso essa rotina puxada”, explicou o atleta que estreia na competição nacional com o objetivo de estar entre os 16 melhores na primeira divisão da Copa do Brasil.

O Futebol de Mesa desenvolve campeonatos estaduais individuais e por equipes. Os grandes clubes de futebol também têm equipes participando, como Corinthians, Palmeiras, Flamengo, Fluminense, Vasco da Gama, entre outros.

Modalidade Bola 12 toques

O Futebol de Mesa possui categorias e o competidor Marlon joga na modalidade Bola 12 toques. Essa partida tem duração de vinte minutos. Com a posse de bola, o jogador terá direito a doze toques, sendo que se até o décimo segundo toque não houver chute gol, este é punido com tiro livre indireto cobrado do local onde a bola estiver estacionada. Cada botão, obedecido o limite coletivo de doze toques, terá direito a três toques ou acionamentos consecutivos. Se ocorrer um quarto acionamento consecutivo, será punido com tiro livre indireto cobrado onde ocorreu o toque excedente.

Com informações da PMBV