Os sobreviventes brasileiros do voo da Lamia, que transportava o time da Chapecoense, começam a ser transferidos de volta para o Brasil. A aeronave caiu no dia 29 de novembro, próximo ao aeroporto da cidade de Medellin, na Colômbia, matando 71 pessoas.
O goleiro Jackson Follmann, que teve uma das pernas amputadas, retorna ao país nesta segunda-feira, 12. Segundo a assessoria de imprensa do time, ainda não há previsão para a chegada em São Paulo, pois as escalas não foram confirmadas.
Follmann será acompanhado por uma equipe médica, pelo médico do clube, Marcos Sonaglio, e por um familiar. Segundo Sonaglio, o jogador está na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e foi feito um curativo na região da amputação em uma das pernas. O atleta será levado para São Paulo, onde continuará o tratamento no Hospital Albert Einstein.
Já o jogador Alan Ruschel e o jornalista Rafael Henzel serão trazidos amanhã, 13, pela Força Aérea Brasileira (FAB). A previsão é que a aeronave VC-99 Legacy chegue por volta das 21h em Chapecó (SC).
O avião será adaptado para o transporte de duas UTIs móveis, com acompanhamento de médicos da Chapecoense e da FAB, especializados em transporte aeromédico.
Já o caso mais grave é o de Hélio Zampier Neto. O zagueiro da Chapecoense ainda está na UTI e seu estado de saúde inspira cuidados. No entanto, segundo Sonaglio, ele não está mais entubado e está acordado.
O atleta foi o último a ser resgatado e ainda vai permanecer em Medellín, na Colômbia, até ter condições de retornar ao Brasil.
Com informações da Agência Brasil.