O técnico Chiquinho Viana avaliou que a crise do São Raimundo na Série D do Campeonato Brasileiro é resultado do calendário apertado do Campeonato Roraimense, do qual o time foi octacampeão no mês passado. Ele citou, ainda, a condição de “lama” do gramado do estádio Canarinho durante o Estadual, que colocou em risco a parte física dos atletas.
Como consequência, o time possui hoje oito jogadores titulares no departamento médico – um desfalque de quase um time inteiro. É o exemplo do zagueiro Allan Rosário, do meia Ygor e do atacante Rafael Barros, peças importantes em seus setores no campo que se recuperam de lesões.
O São Raimundo ocupa a sexta colocação do grupo 1, com oito pontos, seis a menos que o Humaitá, último colocado do G4. No próximo sábado (24), o time tentará a reação em casa, diante do Nacional (AM), a cinco rodadas do fim da primeira fase.
“Temos o G1, o grupo daqueles que jogam. O G2, que são aproveitados no segundo tempo. E o G3. Neste momento, estamos usando jogadores do G3. Isso causa um baixo rendimento. Mas pra esse jogo, se não me engano, voltam três atletas que estarão mais fortes”, destacou.
Chiquinho Viana admite não se conformar com uma equipe ser campeã roraimense há menos de um mês e cair totalmente de rendimento. Nesta temporada, inclusive, o Mundão era apontado como um dos favoritos ao acesso à Série C, devido às classificações inéditas na Copa do Brasil e na Copa Verde.
Planejamento
Para o treinador, uma outra razão ajuda a explicar a atual má fase da equipe: o planejamento para 2023, que desconsiderou a possibilidade de realizar novas contratações ao longo da temporada. Para a Série D, o clube não contratou jogadores. “São erros que a gente não vai mais cometer”, afirmou.