Esporte

Tetra por RR e Baré, Raúl segue como técnico em manutenção de balanças

Ex-lateral-direito conquistou oito Campeonatos Roraimenses

O ex-lateral-direito de origem Rawdiley da Silva Carneiro de 44 anos, conhecido como Raul é conhecido do torcedor do Atlético-RR e do Baré, conquistou quatro títulos do Campeonato Roraimense por cada equipe, sendo octacampeão em sua carreira. Encerrou a carreira precocemente, aos 28 anos, pelo Baré, em 2006. Hoje ele atua dando manutenção em uma assistência técnica de balanças eletrônicas da capital.

Dentro de campo ele atuava em cinco posições e era o “coringa” mais versátil do futebol roraimense. Além de lateral, zagueiro, cabeça de área, meio campo e centroavante. Ele relembra que chegou até a ficar no banco de reservas como goleiro suplente do titular do Atlético-RR na época Carlinho.

A história de Raul é repleta de vitórias no futebol. Ficou para poucos entrar para o rol de ídolos nos clubes tão rivais como Atlético Roraima e Baré. Fez história nos dois tradicionais clubes de Boa Vista. Pelo Colorado, em 1996, 1997, 1999 e 2006. E com as cores do Tricolor, em 1998, 2001, 2002 e 2003.

O atleta Raul elegeu os goleiros mais difíceis de ser batido, que enfrentou nos 20 anos de carreira. “Vieram dois goleiros de Maceió para Roraima nos anos 1990, os mais brabos que enfrentei. Índio do Baré e Val Coqueiro”, disse Raul.

Com o currículo de conquistas invejável, o lateral-direito Raul atuando também como volante precisou marcar grandes nomes ofensivos e anular referências do futebol macuxi.

“O centroavante mais difícil que marquei foi o Rigoberto Cunha, o cara era diferenciado demais. Rápido, técnico e de um chute incrível”, disse Raul.

Jogo marcante

O jogador Raul destaca o ano de 2003, naquela temporada vestindo a camisa do Atlético Roraima firmou recorde até hoje ainda não batido. O Tricolor da Mecejana eliminou o Nacional na Copa do Brasil, única ocasião que um time roraimense passou de fase na competição.

“Um jogo muito difícil contra o Nacional. O nosso time foi guerreiro e em nenhum momento desacreditou. Eliminamos um Nacional com vários reforços de peso e com a arbitragem tentando prejudicar o nosso time”, relembra Raul.

Por João Paulo Oliveira