No vídeo “Alimentos Que Destroem o Cérebro”, apresentado pelo neurocientista Pedro Calabrez no canal NeuroVox, são abordados os alimentos cotidianos que podem ter efeitos negativos na saúde cerebral.
Calabrez destaca que as escolhas alimentares têm um impacto profundo na função cerebral e que algumas opções podem ser prejudiciais ao longo do tempo.
PEIXES CONTAMINADOS
“Qualquer peixe selvagem [criado em habitat natural] está contaminado por mercúrio”, destaca ele. Explicando sobre o assunto, Pedro conta que os mais contaminados são os peixes do topo da cadeia alimentar como tubarão, casão, peixe-espada, bacalhau e o atum.
Alimentados exclusivamente por outros peixes selvagens, eles armazenam maior quantidade de mercúrio.
Por outro lado, o neurocientista mostra que peixes de criatório podem ser muito mais prejudiciais se alimentados com rações de má qualidade.
Salmões que atualmente são tão populares em sushis, podem estar longe de ser fonte de Ômega 3 se criados de forma inadequada.
Uma opção para manter o equilíbrio, segundo ele, é optar por peixes que estão no nível mais baixo da cadeia alimentar como por exemplo: Sardinhas.
“É um peixe excelente para a saúde, rico em proteínas e gorduras de qualidade altíssima. Mas, a maioria das sardinhas vem enlatadas em óleos vegetais que são altamente inflamatórios, como soja, canola e milho”, explica.
MARGARINA E ÓLEOS VEGETAIS
Ele ressalta que a ciência já comprovou que ingerir esse tipo de óleos e margarinas, estão associados a todo tipo de distúrbio que afeta o cérebro, como por exemplo Alzheimer, depressão e ansiedade.
“Se você eliminar esse tipo de óleo da tua alimentação, é bem possível que você note uma melhora na tua disposição mental, no teu foco e até no teu equilíbrio emocional”, recomendou.
Como uma opção mais saudável, ele recomenda a inserção do azeite de oliva na cozinha de casa.
“Aquela ideia de que você é o que você come, é um clichê, mas é uma grande verdade. Nutrição e alimentação é um dos grandes pilares do autoconhecimento. Quando você entende sobre os alimentos que te fazem bem e os que te fazem mal, tudo no teu corpo começa a funcionar melhor”, ressaltou.
AÇÚCAR
Utilizado como uma forma de recompensa, muitas vezes o açúcar é utilizado para compensar um dia triste. Ele explica que o prazer e conforto terá pequeno prazo, mas no dia seguinte, o açúcar no sangue pode piorar aquela situação.
Sendo um dos alimentos que produzem mais inflamação sobre o corpo, ele discute como o açúcar em excesso pode causar inflamação no cérebro, afetar a produção de neurotransmissores e aumentar o risco de doenças cognitivas.
“Açúcar piora teu foco, tua memória, tua disposição, energia. Quanto mais açúcar você come, mais o teu humor oscila e mais instáveis ficam as tuas emoções. Se você sofre de depressão ou ansiedade, açúcar piora o quadro dessas doenças”, contou.
Além disso, ele ressalta que o açúcar é extremamente prejudicial para um cérebro em formação como de uma criança de até 3 anos. “O cérebro se adapta aquele doce e deixa de sentir prazer por vegetais e frutas”, pontuou.
Pedro Calabrez ressalta a importância de adotar uma abordagem consciente em relação à alimentação, escolhendo opções que promovam a saúde cerebral e o bem-estar geral. Ele incentiva os espectadores a optarem por alimentos integrais, ricos em nutrientes e a evitar alimentos altamente processados.