AYAN ARIEL
Editoria de Cidades
Quem deixou para comprar o presente de natal para a família, amigos ou conhecidos vai enfrentar o alto movimento da região central de Boa Vista. A equipe da Folha foi ao local para conferir como está o movimento nas lojas no último dia de uma das principais datas comemorativas do ano.
O primeiro local visitado pela nossa equipe foi um quiosque do Centro Comercial Wakiri, o mais novo ponto comercial do Centro, próximo do terminal. A dona da tenda, Elizarb Amorim, trabalha com a venda de cosméticos e disse que a internet tem sido um grande aliado nas vendas. “Minha clientela é online, então ela compra e vem pegar o que comprou”, ressaltou.
Ela se mostra com altas expectativas em relação às vendas desse ano. “Eu me sinto otimista, pois trabalho há três anos com isso. Isso é bom e é disso que eu tiro meu sustento, então eu espero que mais pessoas venham conhecer o meu quiosque, aqui nesse novo ponto”, disse.
O vestuário tem tido grande preferência do público nessa época, como acontece em uma conhecida loja localizada no centro. Vendedora desse estabelecimento, Isabele Lohane Dias conta que o movimento no local tem sido bem maior que o registrado em 2018.
“Desde sexta-feira (20) da semana passada que estamos vendendo bem e o que mais tem saído é vestido ou camiseta. A gente percebeu que as pessoas têm buscado mais roupa para usar do que para comprar de presente. Sobre as expectativas, a gente espera bater a nossa meta e vender todos os produtos do estoque”, observou a vendedora.
Outro departamento bastante requisitado pelo consumidor é o de eletrônicos. Em uma loja desse setor, o movimento está com uma leve crescente à medida que se aproxima o Natal. Supervisor de vendas desse estabelecimento, Wellington Ramos afirma que a Black Friday aqueceu as vendas e fez com que o movimento fosse bastante tranquilo nesse fim de ano.
“Agora estamos operando com preços próximos aos praticados na Black Friday e vamos ver como vai ser até o dia 25”, avaliou.
O produto que mais tem sido adquirido pelo consumidor da loja é o smartphone, que pode ser comprado no cartão ou à vista, em dinheiro.
Vestuário é a preferência do público para o Natal desse ano
Populares falam à nossa equipe sobre as compras de Natal (Foto: Diane Sampaio/FolhaBV)
A Folha abordou alguns populares durante a ida ao centro da Capital para saber qual tem sido a preferência do público e se os presentes para a família e para os amigos já estavam garantidos. A tendência, definitivamente, era comprar roupas para a família toda.
A técnica de enfermagem Cristiane Malinowski, de 32 anos, é uma dessas pessoas que deu preferência ao vestuário, porém ela aproveitou a oportunidade para também comprar outros presentes para os seus filhos. Ela tinha planejamento de gastar entre R$ 500 e R$ 600.
Com tradição de realizar anualmente essa aquisição de natal, percebeu que os preços estão um pouco acima do normal. “Pra gente, que tem um salário baixo, tá um pouco salgado, mas tá dando para comprar”, opinou.
Já a servidora pública Maria Luiza Martins, de 40 anos, foi ao centro comprar os mais variados presentes, como artigo de crianças e brinquedos, além de presentes para os parentes. O gasto foi de R$ 100 a R$ 120 por item.
“Esse ano eu estou percebendo que o preço das coisas está bem alto e as pessoas que têm um rendimento mais baixo talvez tenham mais dificuldades para comprar produtos de qualidade com preços acessíveis”, falou a servidora pública.
Quem também foi ao centro comprar roupas e calçados para a família toda foi a dona de casa Géssica Gisélia do Nascimento Demétrio, de 21 anos. Ela pretendia gastar no máximo uns R$ 700.
Sobre os preços praticados nessa época, ela acredita que seja uma coisa que varia de loja para loja. “Tem lugar que está mais barato e outros que estão bem caros”, concluiu Géssica.