Bom dia!

“A diferença entre um Estado benfeitor e um Estado totalitário é uma questão de tempo” - Ayn Rand

CALENDÁRIO 1 Domingo, 27, é último dia para que os títulos dos eleitores que requereram inscrição ou transferência estejam prontos para entrega pela Justiça Eleitoral. Também é o último prazo para a publicação dos nomes das pessoas indicadas para compor as Juntas Eleitorais para o primeiro e eventual segundo turnos de votação.
CALENDÁRIO 2 A partir de segunda-feira, 28, começa o prazo para que partidos políticos, comitês financeiros e os candidatos possam enviar à Justiça Eleitoral o primeiro relatório discriminado dos recursos em dinheiro ou estimáveis em dinheiro que tenham recebido para financiamento da campanha eleitoral e dos gastos que realizarem.
SEGURANÇA Depois de não ter sido bem recebido em suas andanças à caça de votos, um candidato não hesitou em chamar um detento, que tem a liberdade para sair para trabalhar durante o dia, para ser seu segurança particular. A estratégia tem funcionado em se tratando de intimidar seus desafetos, pois este novo “segurança” é temido por seu passado.
LAPADA A decisão de contratar alguém neste sentido vinha sendo estudada desde que ele pegou uma lapada nas costas com um cabo de bandeira de uma partidária durante sua chegada na convenção no final do mês passado. Ele não quer correr risco maior, já que o candidato conseguiu a façanha de ser um político detestado por muitos.
BACANAL O mesmo PMDB, que em Roraima reúne “gregos e troianos” na sua aliança na disputa pelo Governo do Estado, é o mesmo que, em São Paulo, tenta fazer um pacto de “não agressão” com o PT.  O vice-presidente nacional da sigla, Michel Temer, classificou essas alianças políticas como “bacanal eleitoral”. E disse que vê este quadro “com tristeza cívica” e acredita que “não é possível mais a existência de tantos partidos” no Brasil. É mole?
CORRENTES Se a campanha eleitoral anda morna aos olhos do público, nas mensagens de celular via aplicativo WhatsApp existem verdadeiras correntes entre algumas categorias que fazem campanha contra candidaturas de parlamentares que votaram contra o interesse dos servidores. Os profissionais da saúde municipal, por exemplo, estão ativamente pedindo que não se vote em quatro vereadores que se candidataram nestas eleições.
DISPUTA Enquanto os comícios e o Horário Eleitoral Gratuito não começam, a disputa dos candidatos é por famílias que moram em pontos estratégicos da cidade onde há grande fluxo de veículos e trânsito de pessoas. As ofertas são generosas para que as famílias autorizem fixar placas e cartazes nessas casas, principalmente as localizadas em cruzamentos movimentados.
ESCOLA Professores da Escola Municipal Frei Arthur Agostini, localizada na avenida Surumu, no bairro São Vicente, zona Oeste, estão preocupados com o forro do pátio que está para cair na cabeça de alunos. Eles disseram que já solicitaram providências para a Secretaria Municipal de Educação (SMEC), mas, até agora, ninguém foi lá sequer para verificar o problema.
PROBLEMAS É impressionante como as coisas funcionam (ou não funcionam) quando se trata de resolver problemas urgentes na Educação. Os administradores públicos deixam os problemas se agravarem e só costumam tomar providências quando os professores não têm mais a quem recorrer e procuram a imprensa para denunciar.
PUNIÇÃO Quando isto ocorre, além de tentarem se eximirem de qualquer culpa, os gestores públicos ainda tentam identificar os autores da denúncia com a finalidade de puni-lo com demissão, caso as pessoas sejam comissionadas, ou mesmo persegui-los, caso os denunciantes sejam concursados.
FARDAMENTO 1 A questão da falta de fardamento escolar nas escolas municipais é um escândalo. Lançado pelo então secretário municipal de Educação, Rodrigo Jucá, com o nome de “uniforme inteligente”, por conter um chip que identificaria o estudante, os kits com o fardamento não chegaram para todos os alunos, conforme a Folha denunciou ontem.  E isso porque o segundo semestre letivo começou há quase um mês.
FARDAMENTO 2 A compra destes kits de fardamento custou R$ 8 milhões, recurso este que faz falta não só para investir nas escolas que estão enfrentando problemas na estrutura física de seus prédios, mas também em outros setores urgentes. O fato merece apuração dos órgãos fiscalizadores, que já deveriam ter agido para evitar mais prejuízos aos pais de alunos, que foram obrigados a comprar fardamento para seus filhos.
FARDAMENTO 3 A promessa alegrou aos pais, pois o kit iria conter cinco peças (duas camisetas tipo pólo, camiseta sem manga, bermuda e calça), o qual seria distribuído para mais de 32 mil alunos matriculados. O fardamento traria um chip embutido que iria permitir que pais ou responsáveis recebessem mensagens via SMS no celular cadastrado. Mas eles não viram nem chip, nem SMS e muito menos o fardamento.
ALUGUEL Um leitor enviou correspondência complementando a informação sobre o aluguel de um prédio que hoje está sendo subutilizado pelo governo. Ele afirmou que o imóvel pertence a um empresário que tem fortes ligações com um parlamentar da base governista – assim como ocorre em outros contratos de locação.
ENFERMARIA Servidores do Hospital Geral de Roraima (HGR) entraram em contato com a Parabólica para denunciar que, no Bloco B daquela unidade, estão usando uma sala sem estrutura como enfermaria. Neste local, funcionava uma sala de estudo, por isso não tem banheiro nem ponto de oxigênio. No passado, tentaram instalar uma enfermaria no local, mas os servidores fizeram um documento reclamando e o local foi desativado.
ENFERMARIA 2 Agora, diante da falta de acomodação para pacientes, a enfermaria foi reativada neste mesmo local improvisado. Os pacientes, então, precisam sair de seus leitos para procurar banheiro em outras enfermarias, alguns com dificuldade de locomoção. Como não há ponto de oxigênio, profissionais como os fisioterapeutas dizem que é um risco para o paciente trabalhar nestas condições.