Dois policiais civis e um militar são presos por envolvimento na morte de homem no Jardim Primavera

O crime ocorreu em 10 de maio. A vítima foi alvejada enquanto estava sentada na calçada de casa.

Na manhã desta segunda-feira, 1º de julho, a Polícia Civil de Roraima (PCRR) deu início à primeira fase da Operação “Pedras de Moinho”. A ação envolveu o cumprimento de nove mandados judiciais, sendo seis de busca e apreensão domiciliar e três mandados de prisão temporária. Entre os presos, estão três policiais, sendo dois civis e um militar do Estado.

Conduzida pelo delegado titular da Delegacia Geral de Homicídios (DGH), João Evangelista, a operação focou na investigação do homicídio de José Roberto Souza da Silva, de 44 anos.

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O crime ocorreu em 10 de maio de 2024, no bairro Jardim Primavera. A vítima foi alvejada enquanto estava sentada na calçada de casa. Segundo informações, José Roberto correu para os fundos da residência em busca de proteção, mas o atirador desceu do veículo e continuou os disparos.

Carro utilizado no crime — Foto: Reprodução

Três dias depois do assassinato, O sargento da Polícia Militar, S.V.S., de 41 anos, foi abordado em um veículo Volkswagen modelo Parati, de cor branca, suspeito de ser utilizado no homicídio de José Roberto, conforme noticiado pela FolhaBV.

As diligências para cumprir as ordens judiciais foram realizadas nas cidades de Boa Vista e Caracaraí. A operação resultou na prisão de três policiais ainda na ativa, incluindo um policial militar e dois policiais civis. Além disso, as buscas se estenderam a outros dois agentes da Segurança Pública estadual mencionados na investigação.

A operação foi coordenada pela DGH e contou com a participação de diversos departamentos e unidades da polícia. Entre eles, estavam o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a Corregedoria-Geral de Polícia Civil (Corregepol), o Grupo de Resposta Tática (GRT), a Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter) e o Departamento de Inteligência (DEINT) da Secretaria de Segurança Pública (SESP).

A PCRR segue com as investigações para esclarecer todos os detalhes do caso e garantir que os responsáveis sejam devidamente punidos