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É preciso ter experiência em gestão, diz pré-candidata à PMBV

Participação feminina na política e imigração foram alguns dos assuntos abordados com a presidente do Partido Progressista Mulher (PP), Gerlane Baccarin. Ela foi a entrevistada do Programa Quem é Quem

Participação feminina na política e imigração foram alguns dos assuntos abordados com a presidente do Partido Progressista Mulher (PP), Gerlane Baccarin. Ela foi a entrevistada do Programa Quem é Quem na Rádio Folha FM 100.3 nesta segunda-feira, 9.

A ex-secretária estadual de Gestão Estratégica e Administração e ex-ministra interina da Saúde anunciou no dia 11 de fevereiro sua pré-candidatura à Prefeitura de Boa Vista.  

Gerlane falou sobre experiências necessárias para se tornar parlamentar. “Na política, é necessário entrar com certa experiência e não como um curioso. Para representar a população, é preciso saber a forma correta de representar, não basta simplesmente querer. Em qualquer cargo político, é necessário conhecer a região que você pretende representar, conhecer o perfil daquela gente. No caso da prefeitura, é preciso ter experiência em gestão, saber como as coisas acontecem e como podem acontecer. Eu vi na eleição passada promessas inconsequentes, pessoas que falaram que fechariam a fronteira do Brasil com a Venezuela e proibiriam a migração, isso não depende somente de um parlamentar”. 

Imigração

Sobre a questão da migração, dados da Polícia Federal apontam que de 2016 a 2019 entraram em Roraima cerca de 657.819 imigrantes. O número é superior aos 605.761 habitantes do estado. “Para lidar com essa situação, precisamos unir forças entre os gestores públicos e a população. Trabalhar de uma forma pacífica e orientadora é fundamental, não adianta travarmos um campo de guerra, eu não vejo assim”, comentou Gerlane.

Após o Dia Internacional da Mulher, Gerlane comentou sobre a participação feminina na política. “Hoje, a ONU tem como meta na sua agenda buscar a paridade entre os gêneros na política até o ano de 2035. Os países onde a participação feminina na política é considerada de terceiro mundo, o que é o nosso caso, são tratados como prioridade”. 

A entrevista completa pode ser assistida no FolhaBv Play