ALERTA DE GOLPE

Golpe da viagem: casal perde R$ 3 mil após compra de roçadeira e motosserra falsas

A mulher suspeita de cometer o crime já tem denúncias de aplicar golpes em outras pessoas

(Foto: Arquivo Pessoal)
(Foto: Arquivo Pessoal)

Um casal afirma ter sofrido um golpe por uma mulher que dizia estar vendendo ferramentas originais a preço abaixo do mercado. De acordo com as vítimias, os produtos eram falsificados e o prejuízo totaliza três mil reais.

Segundo Kethelem Serrão, tudo começou quando ela e o marido foram abordados por uma mulher oferecendo uma roçadeira e uma motosserra “novas, com nota fiscal”. A mulher alegava que precisava vender os itens com urgência, pois viajaria ainda naquela madrugada e não compensava levá-los. Ela disse que tinha um bebê pequeno e que estava desesperada.

O casal acabou convencido a comprar as duas ferramentas, inicialmente orçadas em R$ 4.500, mas que foram negociadas por R$ 3.000. O pagamento foi feito via Pix, e a suposta golpista chegou a enviar uma nota fiscal, que depois foi identificada como falsa.

Itens falsificados foram vendidos a três mil reais (Foto: Arquivo Pessoal)

Horas mais tarde, ao tentarem contato com ela, uma criança atendeu o celular dizendo que “a mulher não estava em casa”. Em seguida, o número foi desligado e nunca mais atendido — a suspeita de Kethelem é que ela tenha quebrado o chip.

Golpe da Roçadeira e Motosserra

A vítima foi até o 5º Distrito Policial, onde registrou um Boletim de Ocorrência. Durante o registro, descobriu-se que já havia um outro B.O. em nome da mesma mulher em Rondônia, com a mesma estratégia de golpe: venda de roçadeiras e motosserras com notas fiscais falsas.

Após o caso ser compartilhado nas redes sociais, outras vítimas começaram a relatar experiências semelhantes. Segundo os relatos o mesmo golpe era aplicado com panelas e colchas de cama, sempre com a mesma história de que precisava viajar, chorando e insistindo até convencer as pessoas a comprar.

“Estamos abalados. Nunca fomos de comprar nada assim na rua. Acreditamos na palavra dela e, no fim, fomos enganados”, desabafa a vítima. “Esperamos encontrar ela, porque vimos que não fomos os primeiros e, se ninguém fizer nada, infelizmente não seremos os últimos.”

De acordo com a descrição, ela é branca, baixa, de olhos claros, sotaque do Paraná, e costuma se vestir de forma simples, com legging, tênis e cabelo preso.

A polícia segue investigando o caso, e as vítimas esperam que novas denúncias possam ajudar a localizar a suspeita.

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