Novo filme sobre caso de Suzanne Richthofen é lançado nesta sexta

A história do terceiro filme “A Confissão” é mais focada na investigação policial do crime

Novo filme sobre caso de Suzanne Richthofen é lançado nesta sexta

O longa “A Menina Que Matou os Pais: A Confissão” estreia nesta sexta-feira (27) na Prime Video e conta a história do julgamento do assassinato do casal Marísia e Manfred Von Richthofen, pais de Suzanne Richthofen. A filha foi condenada em 2003 pelo planejamento do homicídio junto ao namorado, Daniel Cravinhos e do cunhado, Cristian Cravinhos.
O filme é uma sequência direta dos filmes “A Menina Que Matou os Pais” e “O Menino Que Matou Meus Pais” lançados em 2020, com direção de Maurício Eça. Ambos foram divulgados simultaneamente nos cinemas e na Prime Vídeo, contando a versão de cada um sobre os assassinatos, algo considerado inédito no Brasil. Em “A Menina Que Matou os Pais” é visto a versão dos acontecimentos sob a ótica dos irmãos Cravinhos. Já em “O Menino Que Matou Meus Pais” a história é contada pelo olhar de Suzanne.
A história do terceiro filme “A Confissão” é mais focada na investigação policial do crime e se passa principalmente dentro das salas de interrogatório da polícia, na escuta dos depoimentos dos acusados, de familiares, vizinhos e pessoas próximas às famílias, além da repercussão do crime na imprensa nacional.
O elenco é liderado por Carla Diaz (Chiquititas, O Clone, Rebelde e A Força do Querer) revivendo o papel de Suzanne, assim como Leonardo Bittencourt (Malhação, Segunda Chamada, Sob Pressão) no papel de Daniel Cravinhos, Allan Souza Lima (Cangaço Novo, Amor Perfeito) interpretando Cristian Cravinhos, Bárbara Colen (Bacurau) como a Delegada Helena, Augusto Madeira (Bingo: O Rei das Manhãs) como Astrogildo Cravinhos e Débora Duboc (Memórias Póstumas) como Nadja Cravinhos, pais dos irmãos Cravinhos e do jovem Kauan Ceglio como Andreas Von Richthofen, irmão de Suzanne, na sua estreia nos cinemas.

Relembre o caso que chocou o país

Manfred Von Richthofen, um engenheiro imigrante alemão e a sua esposa, a psiquiatra Marísia Von Richthofen, foram assassinados em sua residência, num bairro nobre de São Paulo, na noite de 31 de outubro de 2002. As vítimas sofreram golpes de barras de ferro na cabeça.
O entendimento da Justiça é que o crime foi planejado por Suzanne e Daniel, motivado pela desaprovação do casal ao namoro dos dois e a herança milionária da família. Ambos teriam pedido auxílio de Cristian, irmão de Daniel, que relutou no início, mas depois participou ativamente do crime. O trio de suspeitos foi preso alguns dias após o ocorrido e permaneceram em regime fechado até o julgamento. A sentença da Justiça foi anunciada em 22 de julho de 2006, com Suzanne e Daniel condenados a 39 anos de reclusão e Cristian a 38 anos de reclusão.