JUSTIÇA ELEITORAL

PGE sugere negar recursos e cassar governador e vice de Roraima

Ao TSE, Antonio Denarium se defendeu de acusações, ao dizer que ações do Governo em 2022 atenderam aos limites legais

O governador Antonio Denarium e o vice-governador Edilson Damião (Foto: Secom-RR)
O governador Antonio Denarium e o vice-governador Edilson Damião (Foto: Secom-RR)

O vice-procurador-geral eleitoral Alexandre Espinosa Bravo Barbosa pediu que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) rejeite os recursos do governador Antonio Denarium (Progressistas) e do vice-governador Edilson Damião (Republicanos) contra a cassação da chapa eleita em 2022.

Barbosa reconheceu a legalidade da decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RR), que por 5 a 2, determinou a cassação de Denarium e Damião e a inelegibilidade apenas do governador até 2030. A Folha aguarda posicionamento do Governo sobre o assunto.

Na ação, eles são acusados de cinco crimes eleitorais:

Ao TSE, Antonio Denarium alegou ausência dos votos dos então juízes eleitorais Ataliba Moreira e Francisco Guimarães contra a cassação. Ele justificou as supostas irregularidades, ao: contra-argumentar pela continuidade dos programas sociais Cesta da Família e Renda Cidadã em um só em 2022; negar ter ampliado o Morar Melhor em ano eleitoral; alegar ausência de inclusão no processo dos municípios que receberam recursos emergenciais; e negar promoção pessoal em propagandas do Governo nas eleições.

Edilson Damião reiterou os argumentos do governador. Os partidos dos políticos também apresentaram recursos: o Republicanos acrescentou o pedido para reformar a decisão inicial e ser incluído como parte do processo, enquanto o Progressistas pediu a extinção da denúncia.

Denunciante, a Coligação Roraima Muito Melhor, da ex-prefeita Teresa Surita (MDB), rival do governador e vice-governador no último pleito, reiterou o pedido para negar os recursos.