A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas no Brasil para 2024 foi estimada em 298,0 milhões de toneladas, uma redução de 5,5% em relação ao ano anterior, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da queda geral, a região Norte do país tem se destacado pela sua contribuição significativa, reforçando sua importância no cenário agrícola nacional.
Dados do IBGE
Em números absolutos, a produção total da região Norte foi estimada em 18,9 milhões de toneladas, o que representa 6,4% da produção nacional. Embora seja a menor entre as cinco regiões brasileiras em termos de volume, a participação do Norte não pode ser subestimada, especialmente considerando os desafios logísticos e as condições climáticas específicas da região.
Comparada às outras regiões, a distribuição da produção em 2024 ficou assim: o Centro-Oeste liderou com 144,5 milhões de toneladas (48,5% do total), seguido pelo Sul com 81,3 milhões de toneladas (27,3%), Sudeste com 27,2 milhões de toneladas (9,1%), e Nordeste com 26,0 milhões de toneladas (8,7%).
Região norte
O Norte tem demonstrado um crescimento constante na área destinada ao cultivo. A região se beneficia da expansão de fronteiras agrícolas e da adaptação de novas tecnologias que permitem maior produtividade em condições adversas. Além disso, a valorização da biodiversidade local e a integração com políticas de preservação ambiental têm impulsionado práticas agrícolas mais sustentáveis, o que pode ser visto como um modelo a ser seguido por outras regiões.
Mesmo com a redução nacional na produção total, a área a ser colhida no Brasil aumentou em 0,9% em relação a 2023, alcançando 78,6 milhões de hectares. Isso mostra que o setor agrícola continua se expandindo e diversificando, com o Norte desempenhando um papel crucial nesse contexto.
O crescimento na produção e na área colhida é resultado direto de investimentos em infraestrutura, como melhorias no escoamento da produção e na oferta de insumos, além do fortalecimento da cadeia produtiva local. Esses fatores têm contribuído para aumentar a competitividade da região no mercado nacional e internacional.