O fervilhar das cores e linhas que contam histórias das cidades foi o destaque no recente encontro de Urban Sketchers que ocorreu na capital amazonense, Manaus, entre os dias 7 e 10 de setembro. E o estado de Roraima teve sua representação assegurada por meio do talento do desenhista Franco Soares, integrante do grupo Urban Sketcher – Boa Vista.
O movimento Urban Sketchers, que tem suas raízes em Seattle, Estados Unidos, vem ganhando o mundo com uma proposta distinta: o desenho de paisagens urbanas in loco. Isso significa que os artistas se dedicam a registrar diretamente o que observam, dando vida a papel e tela enquanto absorvem a atmosfera da cidade ao seu redor.
Mais do que meros desenhos, a arte produzida pelos Urban Sketchers é uma narrativa visual. “A ideia é contar a história dos arredores”, explica o manifesto do movimento. Esta narrativa visual captura o tempo e o lugar, construindo uma memória coletiva e eternizando momentos que, muitas vezes, passam despercebidos no cotidiano agitado das metrópoles.
Um ponto interessante deste movimento é a diversidade de estilos e técnicas. Não há regras rígidas quanto ao método ou material utilizado. O que importa, de fato, é a essência do que está sendo retratado, a interpretação pessoal do artista sobre a cena que se desdobra diante de seus olhos.