O seguro habitacional em Roraima pagou R$ 670 mil em indenizações de janeiro a junho de 2023. É o que aponta o levantamento produzido pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), divulgado durante Encontro Setorial do Norte, nessa terça-feira (22), em Belém – PA.
Segundo os dados, o mercado segurador no estado apresentou alta nos pagamentos de indenizações nesses seis meses. Isso porque em uma análise geral, as indenizações (sem Saúde Suplementar, DPVAT e VGBL) atingiram o total de R$ 57,04 milhões, montante 118% superior a 2022.
O Habitacional foi o destaque, representando 77,5% desse total. Em seguida, o seguro de Garantia Estendida, que retornou aos segurados mais de R$150 mil, alta de 31,3%.
Esse produto é contratado em financiamentos habitacionais, sendo uma garantia fundamental para as operações de crédito imobiliário, seja para aquisição ou para construção de imóvel residencial. No entanto, conforme o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira o total de indenização dobrou entre 2022 e 2023 e se relaciona ao ramo patrimonial, onde “provavelmente, algum grande evento em construção deu problema, as vezes é seguro de engenharia”.
Na arrecadação (sem Saúde Suplementar e sem DPVAT), no período, o setor roraimense apresentou um crescimento de 1,9%, com R$ 149 milhões, com destaque para o seguro de Transportes, com R$ 2,4 milhões e alta de 266,6%, e Viagem, com R$ 80 mil e crescimento de 101,8 %. Esse total representou 3,5% no ranking de participação dos estados da região Norte (5º estado) e 0,1% no nacional (26º estado).
Encontro Setorial
Nessa terça-feira (22), a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) realizou o Encontro Setorial do mercado segurador da região Norte. O evento foi promovido em parceria com o Sindicato das Seguradoras do Norte e Nordeste (Sindsegnne).
Com a presença de jornais da região, a CNseg apresentou o Plano de Desenvolvimento do Mercado Segurador para trabalhar quatro eixos que irão balizar as ações da indústria seguradora até 2030, tanto no âmbito do setor público quanto no privado. O objetivo é aumentar em 20% a parcela da população atendida pelos diversos produtos do mercado, além de elevar o pagamento de indenizações, benefícios, sorteios, resgates e despesas médicas e odontológicas dos atuais 4,6% do PIB para 6,5% do PIB.