Com o objetivo de combater o preconceito contra pessoas com deficiência (PCDs), o VII Seminário Roraimense terá como tema “Capacitismo e Acessibilidade: ensinar para incluir”, e ocorrerá nos dias 27 e 28 de novembro. O evento, organizado pela Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (Ejud11), será no auditório da OAB/ RR, com horários de 14h às 17h no primeiro dia e de 8h30 às 12h no segundo. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas clicando aqui.
O seminário, que visa promover a inclusão no mercado de trabalho por meio da educação, é destinado a pessoas com deficiência, estudantes, profissionais do setor público e privado, e demais interessados na temática, os participantes receberão certificado com carga horária de 7h45.
A diretora da Ejud11, desembargadora Ruth Barbosa Sampaio, destaca a importância do evento como uma ferramenta para ampliar o entendimento sobre o capacitismo, evidenciando-o como uma forma de discriminação injusta na sociedade. A magistrada afirma que é fundamental discutir os direitos das pessoas com deficiência para transformar o Poder Judiciário em um ambiente mais acessível e inclusivo.
De acordo com a organização, a programação do seminário é rica e diversificada, compreendendo palestras, mesa-redonda e três painéis. Os palestrantes convidados incluem pessoas com deficiência, proporcionando uma abordagem única ao compartilharem suas experiências e conhecimentos. O credenciamento terá início às 14h do dia 27 de novembro.
A desembargadora Ana Paula Branco, do TRT-17 (ES), abrirá o evento com a palestra “Capacitismo na Jurisprudência Trabalhista”. A mesa-redonda sobre capacitismo e meio ambiente do trabalho seguirá, contando com a participação da professora Marklea Ferst, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), e do contador Wesley de Souza.
No segundo dia, os painéis abordarão temas cruciais, como a atuação do Sistema de Proteção ao Trabalho na inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho, a presença das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, e o cumprimento de cotas e o mercado de trabalho em Roraima, com foco em fiscalização e efetividade legal.
O vice-diretor da Escola Judicial, juiz do Trabalho Igo Zany Corrêa, ressalta que o capacitismo é uma questão social que persiste ao longo das gerações, afetando o acesso ao Poder Judiciário.
“O capacitismo é uma chaga social trazida por gerações, seja de forma recreativa, seja pela inacessibilidade de direitos mínimos como o próprio acesso ao Poder Judiciário. A intenção da Ejud11 é trazer luz sobre a temática e abrir caminhos para novas discussões sobre os direitos das pessoas com deficiência”, afirmou.
O evento completo será transmitido ao vivo pelo canal da Ejud11 no YouTube.