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Transferência para APC é de pacientes com casos mais leves

O titular da Sesau, Marcelo Lopes, afirma que cerca de 30 pacientes já foram levados ao Hospital de Campanha

O secretário estadual de Saúde (Sesau), Marcelo Lopes, informou que a transferência de pacientes do Hospital Geral de Roraima (HGR) ao Hospital de Campanha na Área de Proteção e Cuidados (APC) será feita de forma gradativa e com foco naqueles que apresentam casos mais leves.

A informação foi repassada em entrevista ao programa Agenda da Semana na Rádio Folha 100.3 FM neste domingo, 21. O titular da Sesau informou que o encaminhamento dos pacientes se dá pelo objetivo de liberar mais espaços de atendimento no HGR e também por conta da situação delicada de pacientes mais graves, que em alguns casos não podem ser remanejados.

“Nós estamos hoje com cerca de 30 pacientes já na APC. A transferência é feita desta forma, gradativa, avaliando os pacientes no HGR que tenham condição de tratamento. Inicialmente nós ficamos com os pacientes que entraram nas últimas horas, que apresentem os sintomas, mas não tem a saturação não tão ruim. Ou seja, os casos mais leves para que a gente tenha sucesso e consiga fazer a alta desses pacientes o mais breve possível”, declarou Lopes.

O secretário de Saúde também abordou o clima de desentendimento entre médicos do HGR e a Operação Acolhida ocorrido na tarde de ontem, 20, onde houve um impasse para a transferência dos pacientes. O embate precisou contar com a presença do próprio secretário e do governador Antonio Denarium (sem partido) para definir um acordo entre as partes.

“Existe um procedimento normal entre unidades que já acontecem hoje entre o HGR e as outras unidades do Estado, públicas e privadas. E a ansiedade para retirar os pacientes fez com que alguns procedimentos não fossem adotados e alguns problemas precisaram ser corrigidos. Infelizmente, nem todos compreendem dessa maneira e houve alguns contratempos em torno disso, mas tudo sanado”, declarou.

O titular da Sesau também ressaltou que mesmo com a decisão judicial sobre a contratação de pessoal com registro no Conselho Regional de Medicina (CRM-RR), ainda há um impasse com relação aos médicos e os profissionais sem CRM.

“A gente ainda vem discutindo a escala de trabalho e isso também tem criado um distanciamento entre os profissionais de saúde e a APC, mas nada que não tenha sido resolvido. Ontem, o impasse evoluiu para uma reunião sobre a jornada e eu acredito que esta semana vamos conseguir resolver o problema também dos médicos”, afirmou. (P.C.)