Na região Norte o verão é ‘de lascar’ até meados de março, por isso é tempo de aproveitar as águas de Roraima! Nesse caso, em específico, a FolhaBV te leva para a Serra do Tepequém, no município de Amajari, onde você precisa conhecer três cachoeiras belíssimas para a época de seca.
Ao chegar na Vila de Tepequém, cerca de 210 km da capital Boa Vista, é possível ir na cachoeira do Barata, do Funil e da Laje Verde. Cada uma tem níveis de intensidade diferentes, que agradam desde a família até quem gosta de uma aventura.
Cachoeira do Barata
Uma cachoeira para a família é a do Barata. Ela é mais próxima da Vila de Tepequém e de fácil acesso com poucos degraus de escada feitos com pneus. Ao chegar na cachoeira, já é possível curtir a água gelada em uma piscina natural ou descer para outra piscina.
Com a estiagem, que segundo o guia local, Gleidson Nogueira, tem sido intensa nesse verão, a água diminui em quantidade e as pedras aparecem. O que permite uma visibilidade melhor.
Cachoeira do Funil e o Tilim do Gringo
Uma cachoeira de nível médio e com história é a do Funil. Localizada pela passagem das águas do Cabo Sobral e com visão panorâmica da serra durante grande parte da trilha, a cachoeira é marcada por muitas pedras e alguns pontos onde é possível banhar.
No caminho, com ajuda do guia, é possível conhecer a cachoeira do alto e observar as formações rochosas. Uma delas tem o formato de tartaruga, vale a pena conferir!
Seguindo o percurso, encontra-se o ‘Manelão’, um garimpeiro chamado Manuel Cordeiro, de 50 anos, que pegou gosto pela serra, o frio e a tranquilidade. Para ele, ainda que pegue alguns pequenos diamantes para renda na alimentação, a paz do local não o faz pensar em outro lugar para morar.
Mais adiante, chega-se ao famoso Tilim do Gringo, uma fenda entre as rochas para mudar o percurso do rio e auxiliar no garimpo de diamante. A abertura foi realizada na década de 50 por um garimpeiro belga.
Cachoeira Laje Verde
A cachoeira Laje Verde tem sido a mais procurada para banhar nesse verão. Para chegar até à queda d’água é necessário o auxílio do guia local e o nível de intensidade da trilha é alto. O percurso inicia na cachoeira do Paiva, segue pela cachoeira da Travessia, com uma bela vista panorâmica do lugar, até o destino final em uma descida íngreme.
Laje Verde recebe o nome devido suas rochas esverdeadas. E, como um ‘ponte de ouro no fim do arco-íris’ ainda é possível ver o sol brilhando na queda d’água.
