
A Universidade Estadual de Roraima (UERR) está com inscrições abertas para 18 vagas na modalidade aluno especial no Mestrado em Agroecologia, Ambiente, Sociedade e Amazônia (PPGAASA). As inscrições serão realizadas de 1º a 4 de abril, sem cobrança de taxa, por meio do envio de documentos para o e-mail [email protected], com o assunto “Inscrição em Disciplina como Aluno Especial 2025.1”.
Os candidatos poderão escolher entre quatro disciplinas:
- Ecologia
- Metodologia do Trabalho Científico
- Sistemas Agroecológicos
- Amazônia, Geopolítica e Desenvolvimento
As aulas do mestrado em Agroecologia ocorrerão no Campus Célia Maria Magalhães Nobre (Rua Sete de Setembro, 231, Canarinho), conforme o cronograma de cada disciplina. A lista de selecionados será divulgada em 9 de abril.
Ao final do semestre, os alunos especiais receberão uma declaração com notas, carga horária e créditos, que poderão ser validados em até cinco anos caso ingressem na turma regular posteriormente. O edital completo está disponível no site da UERR, no menu Últimas Notícias.
A modalidade permite que profissionais e interessados cursem disciplinas isoladas, seguindo as normas do MEC e do regimento interno do PPGAASA, sem vínculo como discente regular.
O que é Agroecologia
A agroecologia é um campo de conhecimento e uma prática agrícola que busca harmonizar a produção de alimentos com a preservação do meio ambiente e a justiça social. Ela combina princípios da ecologia, agronomia e saberes tradicionais para criar sistemas agrícolas sustentáveis, que priorizam a biodiversidade, o uso responsável dos recursos naturais e a redução de insumos químicos. Seu objetivo é promover uma agricultura que seja ao mesmo tempo produtiva, resiliente e equilibrada com os ecossistemas.
A agroecologia serve, principalmente, para transformar a maneira como cultivamos alimentos, evitando os impactos negativos da agricultura convencional, como a degradação do solo, a contaminação da água e a perda de biodiversidade. Ela incentiva técnicas como rotação de culturas, adubação verde, controle biológico de pragas e a integração entre lavoura, pecuária e floresta. Além disso, valoriza os conhecimentos de agricultores familiares e comunidades tradicionais, fortalecendo a segurança alimentar e a soberania das populações locais.