Nunca se falou tanto em cibersegurança. O assunto ganhou tanto destaque no Brasil que outubro é agora considerado o Mês da Consciência em Cibersegurança.
Empresas locais e do mundo todo, grandes ou pequenas, estão sendo alvos de fraudes virtuais, responsáveis por perdas financeiras importantes. No primeiro semestre de 2021, o Brasil ficou com a sétima posição em um ranking que enumera os países mais afetados pelo ataque cibernético “ransomware” (vírus que sequestra dados da vítima), de acordo com um estudo atual feito pela Apura Cyber Intelligence.
Neste tipo de ataque, é impedido o acesso a informações importantes para uma empresa ou pessoa, e os dados são liberados apenas mediante resgate. É uma categoria de crime que superou a marca dos US$ 350 milhões (R$ 1,9 bilhão) movimentados em 2020, segundo uma estimativa da Chainalysis.
Um consumidor mais atento e um ambiente online mais seguro
Vivemos uma era com uma quantidade enorme de dados trafegados diariamente pelas redes, e como podemos nos manter seguros nesse ambiente, sem mecanismos para isso?
A Lei Geral de Proteção de Dados, em vigor no Brasil, tem forçado as corporações a investirem em soluções para garantir a proteção dos seus dados e de seus clientes e, assim, evitar processos judiciais.
Cuidados estes que são cada vez mais observados pelos consumidores, que estão aprendendo a verificar os certificados dessas empresas antes de fazer uma compra ou preencher seus dados em um site.
Olhar com toda a atenção para a segurança cibernética não pode ser considerado um gasto, mas, sim, um investimento imprescindível para o sucesso de muitos negócios e, inclusive, para órgãos do setor público, que também são constantemente ameaçados.
Recentemente, assistimos ao anúncio de varejistas de peso sendo vítimas de ataques cibernéticos. Segundo um levantamento de 2021 da Kaspersky, os ciberataques cresceram 23% no Brasil neste ano, apontando o home office e a pirataria como os principais problemas para consumidores individuais e organizações.
Empresas como Lojas Renner, Cosan, CVC, Braskem, Fleury e JBS são exemplos de como esse tipo de crime tomou corpo nos últimos meses.
A pandemia acelerou a transformação
O aumento na demanda por cibersegurança já vinha acontecendo, e a digitalização do ambiente de trabalho só veio a consolidar isso.
Hoje, os resultados do setor de segurança da informação impressionam: em 2020, esse mercado faturou US$ 156,2 bilhões no mundo, e deve alcançar US$ 352,2 bilhões em 2026, conforme mostra um levantamento da consultoria Mordor Intelligence.
Especialistas apontam que os investimentos em cibersegurança devem crescer em 83% das empresas em 2022. Em um mundo onde a conexão à internet é o dia a dia de todos nós, o tema se torna sensível em diversos aspectos de nossas vidas – desde profissionais até pessoais –, e perceber que as organizações estão se movimentando para frear os frequentes ataques de hackers é um estímulo para continuarmos navegando, pesquisando, comprando e investindo de forma online com tranquilidade.
Para quem investe em Bitcoin, essa melhora na segurança cibernética é uma ótima notícia. É um tipo de aplicação com uma tecnologia totalmente digital, que depende da confiabilidade das redes para seguir atraindo operações e garantindo rentabilidade a quem aposta na força das criptomoedas.