Associação de Roraima promove palestra sobre lábio leporino

A Associação Norte Amazônica de Apoio à Pessoa com Fissura Labiopalatina de Roraima (Amazonfir) promove uma palestra com o tema “Fissura Labiopalatina: Uma abordagem terapêutica multidisciplinar”.

Será nesta quinta-feira (11), no auditório Tribunal de Júri da Faculdade Cathedral, a partir das 19h. A palestra, que será ministrada pelo Dr. Marco Aurélio Lopes Gamborgi, é aberta ao público.

A ortodontista Tatiana Leite Xaud, presidente da comissão de fundação da Associação Amazonfir, explicou que o objetivo com a palestra, além do que o tempo propõe, é levar ao conhecimento dos participantes que existe uma Ong americana com a intenção de financiar a Amazonfir, no tratamento de pessoas com lábios leporinos.

“Dr. Marco Aurélio faz parte da equipe da Ong Smile Train e ele falar sobre o tratamento e a intenção dessa organização em financiar cirurgias e tratamentos ortodônticos para pessoas com lábios leporinos, por meio da Amazonfir”, disse Tatiana.

Segundo ela, o financiamento consiste em materiais cirúrgicos, ortodônticos e para tratamento com o profissional fonoaudiólogo. “O convênio sendo firmado, serei voluntária na parte odontológica e jurídica, pois também atuo como advogada”, comentou Tatiana.

PALESTRANTE – Dr. Marco Aurélio Lopes Gamborgi é de Santa Catarina. É médico cirurgião plástico há 30 anos, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Já foi presidente da SBPC – Regional Paraná. Sua paixão pelo tratamento do paciente com fissura labiopalatina se iniciou há 25 anos em Curitiba, o segundo maior centro de referência do Brasil, onde já possui mais de 8.000 pacientes operados.

SMILE TRAIN – É uma organização sem fins lucrativos que oferece cirurgias de fissuras gratuitas ao redor do mundo. Presente em mais de 75 países, a organização une diferentes origens e culturas em prol da solidariedade a crianças e adultos que não teriam condições de arcar com os custos do tratamento.

Em 2019, a Smile Train celebra 20 anos no Brasil e no Mundo. No Brasil, a ONG fechou o ano de 2018 com a marca de 35 mil cirurgias. Esse aumento só foi possível graças aos 43 parceiros – hospitais e fundações médicas -, espalhados por todas as regiões brasileiras. Estima-se que no país cerca de 4.300 crianças nascem com fissuras todos os anos.