Cotidiano

A Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri ingressou com pedido para a reformulação da decisão que libertou Eriton Brandão, autor confesso de empresário roraimense

Conforme noticiamos em matéria veiculada no dia 19, a Justiça de Roraima, por meio de decisão da juíza Lana Leitão Martins, determinou a soltura do amazonense Eriton Leitão Brandão, de 26 anos, autor confesso do homicídio do empresário Antônio Coelho de Brito, o “Simbaíba”, de 69 anos. 

Nesta terça-feira, dia 23, o Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR) anunciou que interpôs recurso contra decisão judicial que resultou no relaxamento da prisão do suspeito. 

Protocolado ontem, dia 22, a Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri pede a reformulação da decisão e que seja decretada a prisão temporária do investigado. O crime ocorreu no dia 16 de junho, na oficina mecânica da vítima, no bairro Pricumã.

“Eriton Leitão Brandão foi posto em liberdade no dia 12 de julho. Na ocasião, o MPRR havia manifestado pela decretação da prisão temporária para se realizar novas diligências na tentativa de elucidar o crime. Mas, o juízo da 1ª Vara do Tribunal do Júri indeferiu o pedido e decidiu soltar o preso”, destacou o órgão, em nota.

Para o MP, a prisão temporária do acusado é imprescindível ao êxito das investigações, em razão do risco iminente do suspeito fugir. “Consta no recurso que o amazonense Eriton Brandão não possui residência fixa e chegou há menos de dois meses em Boa Vista. Também não constam nos autos declaração ou cópia da Carteira de Trabalho que comprove emprego fixo na Capital”, completou.

O promotor de Justiça do Tribunal do Júri, Diego Oquendo, ressaltou ainda que o acusado pela morte do empresário já possui antecedente criminal por crime de violência doméstica, praticado no dia 07 de junho deste ano, o que já evidencia risco para a sociedade.

“A soltura do acusado cria um cenário de pânico e uma sensação de impunidade no já caótico seio social de Roraima, incentivando a prática de novos delitos graves e deixando em desprestígio os órgãos encarregados da manutenção da paz pública e da Justiça”, lamentou.

*INFORMAÇÕES: Ascom MPRR.


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