Cotidiano

50kg de drogas oriundas da Venezuela e Colômbia são incineradas

Esta é a segunda queima de entorpecentes realizada somente este ano

A Polícia Civil realizou na manhã desta quinta-feira, dia 27, a incineração de pouco mais de 50 quilos de drogas. Esta é a segunda queima de entorpecentes realizada somente este ano em Roraima.

Oriundos da Colômbia e Venezuela, os entorpecentes foram apreendidos em operações realizadas este ano pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e Departamento de Narcóticos (Denarc), conforme ressalta o titular da Delegacia Geral da Polícia Civil, delegado Hebert de Amorim Cardoso.

“Nós temos intensificado os trabalhos de combate ao tráfico de drogas com reforços na DRE e Denarc, onde equipes trabalham ligadas com o setor de inteligência [da Polícia Civil]. É um trabalho árduo, integrado a outros órgãos da segurança pública e do sistema prisional, onde todos concentram seus esforços para buscar os melhores resultados”, disse.

A grande maioria dos entorpecente, segundo o delegado Geral, são de pasta base de cocaína e skunk. Ele aproveitou a oportunidade para alertar aos pais sobre o uso cada vez mais precoce de drogas pelos jovens.

“Essa incineração de hoje é em razão da Semana Internacional de Combate às Drogas, ontem a data foi comemorada e hoje não decidimos fazer essa ação, que foi resultado de operações que realizamos no período de meses. Eu peço a sociedade, principalmente aos pais que procurem orientar seus filhos. Os estudos comprovam que os jovens começam a usar drogas a partir dos 13 anos. Então monitorem seus filhos, porque o combate ao consumo de drogas começa dentro de casa”, salientou.

Presente na ação de incineração, o titular do DRE, delegado Leonardo Barroncas ressaltou a importância da sociedade no combate ao narcotráfico no Estado.   

“A importância desse trabalho é que ela livra a sociedade de novos zumbis. Quem é usuário de drogas abandona a família, começa a cometer crimes de furto e roubo e isso pode levar até a sua morte precoce, já que muitos acabam se aliando a uma organização criminosa. A sociedade é parte fundamental para esse processo, denunciando junto a polícia essa questão”, completou.